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OS PASTORES DA NOITE Outras remetências de título: OTALIA DE BAHIA; OS PASTORES DA NOITE : OTÁLIA DA BAHIA Categorias Co-produção / Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Material original 35mm, COR, 132min, 3.430m, 24q
Data e local de produção Ano: 1977 Início de filmagem: 10.1975 Final de filmagem: 03.1975 País: BR - FR Cidade: Rio de Janeiro; Paris Estado: RJ
CertificadosCensura 18 anos. Data e local de lançamento Data: 1977.08.17 Local: Rio de Janeiro
SinopseEm Salvador, um grupo de amigos, moradores do morro, vive por botequins, terreiros de candomblé e o cabaré. Cabo Martim, famoso malandro, é mulherengo e lutador de capoeira. Com várias mulheres avulsas, ele acaba transando com a mulher do policial Miguel Charuto. Otália, recém-chegada de um bordel do Bonfim, vem à cidade para morar no Castelo da Tibéria. Na estação de trem, ela é roubada, se queixa para os rapazes no bar, que conseguem recuperar sua bagagem. Otália conhece Martim e se apaixona por ele. No Castelo da Tibéria, Massu, um negro forte, descobre que é pai de um menininho louro. Ele reluta em aceitar a paternidade, mas depois assume a criança que precisa ser batizada. Tibéria se oferece para ser a madrinha. Todos os seus amigos querem ser o padrinho. Massu, sem saber quem escolher, apela para Ogum. No terreiro de candomblé, o orixá diz que ele próprio será o padrinho do menino. É preciso alguém para receber o santo na hora do batismo. Arthur chega ao terreiro para avisar Martim que Miguel Charuto está atrás dele com mais três homens. Eles descobrem que Arthur é filho de Ogum, podendo servir de cavalo para o orixá. O policial encontra Martim. Este, juntamente com Massu, dá uma surra nos homens. Seus amigos sugerem que Martim saia da cidade, temendo uma perseguição. Ele se despede de Otália, dizendo retornar. A mãe de santo pede que Massu ofereça uma galinha d'Angola para Exu. Pé de Vento rouba a galinha e Exu, zangado, incorpora em Arthur na hora do batizado. O padre recebe Ogum e esbofeteia a cara de Arthur. Exu vai embora e Ogum incorpora finalmente em Arthur, dando prosseguimento à cerimônia. Na saída ficam sabendo que Miguel e um bando de policiais incendiaram os barracos no Morro. Todos vão até lá e começam a reconstruir suas casas. Tempos depois, Martim retorna a Salvador casado com Marialva. Curió, amigo e irmão de santo de Martim, fica um tanto encantado pela mulher do amigo. Ela percebe e mente que está perdidamente apaixonada por ele. Pensando se tratar de um amor impossível, Curió passa os dias infeliz e embriagado. Martim e a mulher comparecem a festa de aniversário de Tibéria e Marialva, muito enciumada, briga com Otália. O casal tem que se retirar dos festejos. Marialva manda chamar Curió e diz que vai se matar por causa do amor que sente por ele e lhe pede que narre a paixão impossível que eles sentem um pelo outro. Curió se confessa para o amigo. Este diz que ele pode levar a mulher. Ela fica furiosa, pois estava apenas fazendo jogo. Ela abandona a casa. Martim volta à sua vida costumeira. Ele retoma seu romance com Otália "Na Bahia de praias ensolaradas e vistas maravilhosas, cheias de sensualidade, a chegada de Otália vem açular os mais variados personagens que compõem a fauna tão característica do lugar: Rafaele, um tipo magro, de olhos inocentes, que sonha com um carregamento de mulatas cor de mel; Massu, filho de Ogum, entidade africana, que, enorme e gentil, desconhece a própria força; o cabo Martim, malicioso, mulherengo, mimado nos bordéis e temido nas rodas de capoeira; seu irmão-de-santo Curió, um camelô com rosto de palhaço e um coração de estopa; o Y com seu violão, Zico Cravo-na-Lapela e, finalmente, o mais sábio e o mais louco, respeitado nas rodas de Candomblé e amado pelos moleques da rua: Jesuíno Galo-Doido. Quando a jovem prostituta Otália, mal saída da adolescência e que sonha com o amor, aparece, vai lançar todos aqueles alegres vagabundos num turbilhão de aventuras barrocas, ora comoventes, ora habitantes." (ALSN/DFB-LM)
GêneroDrama
Termos descritoresLiteratura; Religião Descritores secundáriosAdaptação para cinema; Candomblé Termos geográficosBA Produção Companhia(s) produtora(s): Orphee Arts - Paris; Fr3; C.I.C. Cinema International Corporation - RJ Produção: Duval, Claire Direção de produção: Blanc, Guy
Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): C.I.C. - Cinema International Corporation
Argumento/roteiro Diálogos: Amado, Jorge; Camus, Marcel Adaptação: Camus, Marcel
Estória: Baseada no livro homônimo de <Amado, Jorge>
Direção Direção: Camus, Marcel
Fotografia Direção de fotografia: Domage, Andre
Montagem Montagem: Feix, Andree Edição: RCA; Jaguare Intersong (Brasil); Orphee (France)
Música Música: Carlos, Antonio; Jocafi; Queiroz, Walter
Dados adicionais de música Intérprete(s): Creuza, Maria e Santiago, Emílio
Locação: Salvador - BA Identidades/elenco: Fonseca, Mira (Otália) Pereira, Zeni (Tibéria) Viana, Maria (Marialva) Pitanga, Antonio (Cabo Martim) Sanches, Paco (Curió) Massu (Massu) Soares, Jofre (Jesuino)
Conteúdo examinado: S Fontes utilizadas: CB/Transcrição de letreiros-Cat ALSN/DFB-LM FR-LFM/ECB Guia de Filmes, 70/71/72 Press-release Fontes consultadas: O Estado de S. Paulo, 14.08.1977, p. 22 ACPJ/II Observações: Cópia em 5 partes incompleta. Falta o final, provavelmente um rolo inteiro. A sinopse referente ao material examinado encontra-se incompleta e faltam créditos finais. ALSN/DFB-LM grafa o nome de Andree Feix como <Felix, Andrea>. E, no elenco, inclui: <Otelo, Grande>; <Carla, Wilza>; <Maravilha, Elke>; <Clementino, Riachão>; <Barcellos, Jayme>; <Lane, Virgínia>; <Helene, Josephine>; <Portão, Mirinha do>; <Santos, Solange>; <Conceição, Maria da>; <Santos, Ailton Cesário dos>; <Correia, Djalma>; <Cavalcanti, Emanuel>; <Prazeres, João dos>; <Reston, Thelma>; <Rosário, F.>; <Lopes, Licídio> e <Telma>. Grafa o nome de Maria Viana como <Souza, Maria Viana de> e o de Paco Sanches como <Sanches Netto, Paco>. A mesma fonte informa ser o último filme de <Camus, Marcel>, também diretor do premiado <ORFEU DO CARNAVAL>, de 1959. FR-LFM/ECB: "Realizador identificado com elementos da cultura brasileira (ainda que nunca tenha se radicado no país) e marcado pela escolha temática de terras longínquas e relativamente desconhecidas do olhar europeu. Tendo se preparado para ser professor de artes, modifica seus interesses após passar quase toda a Segunda Guerra Mundial como prisioneiro. Ao término do conflito, entra para o cinema francês, tornando-se assistente de direção. Trabalha com <Décoin, Henri> e <Buñuel, Luís>, entre outros, realizando um curta, <RENAISSANCE DU HAVRE>, em 1950, e passando ao longa com <RIO DO ARROZAL SANGRENTO, O>, que aborda a situação do Vietña pós-guerra da Indochina. Com a realização seguinte, <ORFEU DO CARNAVAL>, baseada na peça <Orfeu da Conceição>, de <Moraes, Vinícus>, consegue enorme consagração internacional, ganhando o Festival de Cannes e o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1959. Faz mais dois filmes no Brasil, <BANDEIRANTES, OS>, sobre a construção de Brasília, e <PASTORES DA NOITE, OS> adaptado da obra homônima de <Amado, Jorge>, desenvolvendo, entre um e outro, uma carreira itinerante sem maiores repercussões." O Estado de S. Paulo, 14.08.1977, p. 22, indica 121 minutos de duração e a data 22.09.1976'. Inclui <Camus, Marcel> e Jorge Amado no roteiro e diálogos e para argumento credita <A., J.>. Para o elenco inclui: <Cavalcanti, Emmanuel>, <Rosário, Maria da Conceição F. do>; <Corrêa, Djalma>; <Helene, Josephine>; <Lopes, Licídio>; <Otelo, Grande>; <Portão, Mirinha do>; <Prazeres, João dos>; <Riachão> e <Telma>. ACPJ/II grafa <Mãe Massu>; <Telma, Riachão>; <Portãs, Mirinha>. Outras fontes indicam duração de 121 minutos. Guia de Filmes, 70/71/72, indica 1976 como ano de produção e lançamento em São Paulo a 18.08.1977. CB/Transcrição de letreiros: Obs: start de <Laboratoires Franay Saint-Cloud> em que o título anotado é Otalia de Bahia (título na França); os letreiros do contratipo estão incompletos
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