Certificado de Produto Brasileiro 599 de 17.09.1982.Número de registro da Embrafilme 382/82.Número do processo de entrada no Concine 4160/82.

"O arquiteto Jaime Cortez encontra a família assassinada e sua casa saqueada. Depois da identificação dos corpos na polícia e do assédio dos repórteres, ele sofre uma crise emocional e se interna numa clínica, ocorrendo-lhe a idéia de vingar-se eliminando os assassinos com a ajuda do cunhado Jô. Ao deixar a clínica, Jaime encontra sua casa ainda destroçada, e tem início sua transformação: passa a vestir-se sempre com um macacão negro, modifica o carro de forma que funcione como uma arma e inicia longa peregrinação de violência pela cidade. Sem qualquer controle, mata um grupo de nordestinos que chegava ao Rio para tentar a vida. Completamente diferente do pacato arquiteto, Jaime modifica até sua fala: seu discurso predominantemente é o elogio da loucura e do ódio. Ele não acredita nas investigações da polícia, que sempre se atrasa, alegando falta de recursos para tratar, e permanece em sua busca obsessiva, sob os protestos de Jô. Quando consegue encontrar os assassinos, sobrevivem a um acidente automobilístico em que Jô é mortalmente ferido. Jaime consegue escapar em meio às labaredas, e, com a vingança consumada, caminha em direção à delegacia para se entregar. Ante a visão delirante de sua mulher e de seu filho, ele é vítima de sua própria loucura, e acaba morrendo." (Guia de Filmes, 82)
"Pai de família, desesperado com o brutal massacre de sua mulher e filhos, decide fazer justiça pelas próprias mãos, perseguindo os criminosos como uma fera sanguinária e usando seu carro como se fosse uma máquina de guerra." (CB/Ficha Filmográfica)

Policial

Crime

Homicídio; Loucura; Automóvel; Armamento; Violência