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DORA DORALINA Categorias Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Material original 35mm, COR, 98min, 2.659m, 24q, Kodacolor
Data e local de produção Ano: 1982 Final: 1982.07.05 Início de filmagem: 1978.07 País: BR Cidade: Rio de Janeiro Estado: RJ
CertificadosCertificado de Produto Brasileiro 620 de 10.12.1982.Censura Federal 8258 de 27.12.1982.Número do processo de entrada no Concine 5566/82. Data e local de lançamento Data: 1983.03.21; 1983.05.05 Local: Rio de Janeiro; São Paulo Sala(s): Palácio 1 mais 5 salas; Ipiranga 2 Pré-lançamento: 1982.10.23 Local de pré-lançamento: Quixeramobim - CE
Sinopse"Em novembro de 1936 é atacada e destruída, na chapada de Araripe, no Município do Crato, a comunidade denominada "Caldeirão". Um dos habitantes, ferido, consegue escapar embrenhando-se pelo interior do Estado. Já quase sem forças chega a uma fazenda, de nome Soledade, pertencente a uma viúva e sua filha Doralina. Doralina cuida do estranho forasteiro contra a vontade de sua mãe que ela chama de Senhora. Altiva, aristocrata, ainda jovem de aparência, Senhora exerce seus poderes absolutos sobre empregados e agregados. Doralina é casada com Laurindo, um agrimensor caça-dotes de personalidade frágil, que sempre toma o partido de Senhora. O acirramento desse conflito se dá justamente à proteção de Doralina ao velho forasteiro, de nome Delmiro, que passa a ser hostilizado por Laurindo. Os acontecimentos se precipitam: Doralina, grávida, aborta devido à tensão dos últimos dias; por casualidade Doralina vem saber de relações mais íntimas entre Senhora e Laurindo; em circunstâncias não muito bem explicadas, Laurindo é encontrado morto; certa da impossibilidade de continuar a conviver com sua mãe, Doralina abandona Soledade. Encontra acolhida numa trupe de teatro mambembe e com ela viaja pelo Brasil. A convivência com a companhia de teatro que tem sua máxima expressão em Brandini, empresário, ator, diretor, etc., aproxima Doralina de Charrel, uma jovem atriz, com idéias opostas às da companhia, mas que nela permanece por uma questão de sobrevivência. A entrada no Brasil na Segunda Grande Guerra precipita o retorno da trupe ao Rio de Janeiro. Tomam o caminho de São Francisco. Embarcam num navio-gaiola que os leva até Pirapora. Durante a viagem estreita-se ainda mais a amizade de Doralina e Charrel. A revelação das condições de vida das populações ribeirinhas: o contrabando florescente de matéria-prima para a indústria bélica alemã; o envolvimento emocional de Doralina com o Comandante do navio, que é uma das figuras centrais do esquema do contrabando; a agitação e a mobilização em favor da causa aliada, tumultuando o ambiente devido à existência de focos de rebeldia, cria nesta mulher uma nova consciência. Inexplicavelmente Charrel desaparece. As relações entre o Comandante e Doralina tornam-se mais profundas, comprometendo-se aquele a ficar no São Francisco até encontrar Charrel. Enquanto aguarda a transferência do Comandante para o Rio, Doralina se socorre dos amigos da trupe para sobreviver, embora receba, periodicamente, uma ajuda financeira do companheiro. Para sua surpresa, o Comandante chega ao Rio como prisioneiro. Depois de colocado em liberdade por seus amigos da polícia, também envolvidos em contrabando, a vida do casal começa a sofrer uma grande transformação no plano econômico, ao mesmo tempo em que afloram conflitos de ordem ideológica entre ambos, criando um desgaste no seu relacionamento. Há uma forte efervescência política na capital que culmina com o suicídio de Vargas. A mudança que ocorre no plano governamental afeta diretamente os interesses do grupo que até então dominava esse pequeno feudo de ações ilegais. Em virtude das desavenças com os novos comandos policiais que tornam para si as posições conquistadas pelo outro grupo, o comandante acaba mortalmente ferido, durante uma das suas últimas incursões pelo contrabando. Sozinha e impotente, Doralina não tem outra alternativa senão retornar à Soledade. A morte de sua mãe ocorrida há alguns anos, traz-lhe à lembrança a figura de seu pai; antes de falecer, devido a uma tuberculose crônica, teve um encontro com ela ainda menina, e lhe revelou todas as suas idéias sobre a maneira mais humana e justa de conduzir os destinos da fazenda. Doralina retorna à Soledade." (Press-release)
GêneroAventura
Termos descritoresLiteratura; Morte; Família; Comportamento Social; Teatro; Guerra; Política; Polícia Descritores secundáriosAdaptação para cinema Termos geográficosCE; RJ Produção Companhia(s) produtora(s): Labirinto Produções Artísticas Ltda. Companhia(s) co-produtora(s): Embrafilme - Empresa Brasileira de Filmes S.A. Direção de produção: Miranda, Otávio de; Cozer, Reinaldo Produção executiva: Pitanga, Adnor; Venchimol, Rita Assistência de produção: Braga, Moacir; Augusto, José; Rangel, Zenaide; Sena, Ira di
Produção - Dados adicionais Assistência de produção executiva:
Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): Embrafilme - Empresa Brasileira de Filmes S.A.
Argumento/roteiro Argumento: Salles, Perry; Pereira, Miguel Roteiro: Salles, Perry; Pereira, Miguel Diálogos adicionais: Marquis, Don
Estória: Baseada no romance <Dora Doralina> de <Queiroz, Rachel de>
Direção Direção: Salles, Perry Assistência de direção: Pereira, Miguel Continuidade: Vital, Afranio
Fotografia Direção de fotografia: Santos, Edson Assistência de câmera: Elias, Cesar Efeitos especiais de fotografia: José, Geraldo Fotografia de cena: Harding, Paulo
Dados adicionais de fotografia Eletricista: Finizola, Wedmildon; Guimarães, Geraldo Maquinista: Cunha, Moacir Estevão da
Som Som direto: Carlos, José; Guilherme, M.; Frade, J. Mixagem: Riva, Carlos de la
Montagem Montagem: Caldas, Manfredo
Direção de arte Figurinos: Chada, Paulo; Maia, Arthur Cenografia: Chada, Paulo; Maia, Arthur Programação visual: Donner, Hans; Trenker, Sylvia
Dados adicionais de direção de arte Assistencia de cenografia: Gomes, Danilo Cabelereiro: Carlos, Antonio Maquiagem: Oliveira, Josefina de
Música Música: Siqueira, José
Dados adicionais de música Orquestra: Orquestra de Câmara do Brasil;
Orquestra: Orquestra Sinfônica da Rádio de Leipzig
Regente Maestro: Siqueira, José
Locação: Quixeramobim - CE; Vale do São Francisco; Pirapora - MG Identidades/elenco: Fischer, Vera Salles, Perry Yaconis, Cleyde Soares, Jofre Fregolente Augusto, Otávio Miranda, Julia Cherques, Jorge Freire, Gracinda Martins, Chico Cresta, Isolda Mehler, Miriam Tornaghi, Eduardo Fraser, Etty Carvalho, Rafael de Oiticica, Sonia Luiz, Lutero Toledo, Marcos Antonieta, Maria Alencar, Paulo Neubauer, Mary Guilherme, José Falcão, Lourdes Cassiano, José Magno, Milda Andrade, Rômulo Cardoso, Elizabeth Falcão, João Martins, Beu Geolino Vieira, Agenor Marques, Francisco Cerqueira, Paulo Caboclinhos de São Romão
Conteúdo examinado: S Fontes utilizadas: CB/Ficha Filmográfica CB/FIBRA Press-release Concine/82* Guia de Filmes, 82 O Globo, 04.07.1982, p. 10 Visão, 22.11.1982, p. 102 Jornal da Tela, n. 4 Folha da Tarde, 10.12.1979 Internationale Film Fest Berlin, 1983 CB/EMB-110.1/00401 Fontes consultadas: Embrafilme/Lista 82 O Globo, 12.09.1982, p. 10 Folha da Tarde, 17.06.1980, p. 20 ACPJ/II Observações: O Globo de 12.09.1982 informa que as filmagens ocorreram entre fevereiro e maio de 1978. Folha da Tarde de 10.12.1979 informa que o filme será lançado em janeiro. Folha da Tarde de 17.06.1980 indica o ano de 1980 acrescentando a informação: em fase de sonorização. ACPJ/II aponta 1978 como ano de produção; <Relevo Filmes> como companhia produtora; e <Cinedistri> S.A. como distribuidora. Informa, também, <Fortaleza - CE> e <Rio São Francisco> como locais de filmagem. Exibido no <Internationale Film Fest Berlin, 1983> - DE. CB/EMB-110.1/00401 informa que o projeto foi encaminhado, em 1977, à <Embrafilme> com pedido de coprodução pela empresa <Relevo Produções Cinematográficas> Ltda. Em dezembro do mesmo ano, a <Scorpius Produções Cinematográficas> assume a realização do filme. Conforme contrato de 08.01.1982, a <Scorpius Produções Cinematográficas> cede os direitos do filme à empresa <Labirinto Produções Artísticas>.
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