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TAMBÉM SOMOS IRMÃOS Categorias Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Material original 35mm, BP, 85min, 2330m, 24q
Data e local de produção Ano: 1949 País: BR Cidade: Rio de Janeiro Estado: DF
CertificadosCertificado de Produto Brasileiro: B0700637200000 de 18.01.2007. SinopseDois irmãos negros, Renato e Moleque Miro (ou simplesmente Miro) viveram a infância na casa de Sr. Requião, que também adotou duas crianças brancas, Marta e o pequeno Hélio. As limitações aos negros se acentuaram ao fim da infância, transformando-se em verdadeiras humilhações. Renato a tudo se submete, porque ama Marta em segredo e quer terminar seus estudos de advocacia. Ao contrário de Miro que, sem pretensões e estílmulo, abandona o lar e vai viver no morro entre marginais. Renato, compositor nas horas vagas, também nutre grande ternura pelo irmão branco caçula Hélio, que interpreta suas canções. Morando na mesma favela que Miro, Renato se forma em Direito e tem como primeira causa a defesa do próprio irmão, já um marginal detido. Um requintado vigarista, Walter Mendes, se aproxima de Marta e do Sr. Requião para aplicar um golpe. Renato descobre a trama e procura o Sr. Requião para impedir o pior, mas o velho o escorraça alegando ciúme da sua parte. Na noite do pedido de casamento, Renato tenta pela última vez impedir Walter Mendes. Após ríspida discussão e agressão física, Walter Mendes saca um revólver e Renato tenta desarmá-lo, mas a arma dispara atingindo mortalmente o vigarista. Dado os antecedentes, a culpa recai sobre Miro, que imediatamente é preso. Ao saber que o irmão foi detido em seu lugar, Renato se entrega. Hélio, que assistira perplexo ao trágico desfecho, conta a Marta o que presenciou. Mas ele sabe que por ser menor o seu depoimento não terá valor jurídico, e que só ela poderá salvar Renato. Marta reluta, mas acaba depondo a favor de Renato. Ainda traumatizada pelo drama, Marta diz a Renato que nada tem a agradecê-la, pois fez o que lhe pareceu justo e prefere que ele não a procure nunca mais.
GêneroDrama
Termos descritoresDiscriminação; Negro; Crime; Família Descritores secundáriosHomicídio; Justiça; Adoção Termos geográficosRio de Janeiro - DF PrêmiosAssociação Brasileira de Cronistas Cinematográficos, 1949, RJ, de Melhor Ator para Otelo, Grande.. Revista A Scena Muda, 1949, RJ, de Melhor Atriz para Nunes, Vera.
Produção Companhia(s) produtora(s): Atlântida Empresa Cinematográfica do Brasil S.A.
Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): U.C.B. - União Cinematográfica Brasileira S.A.
Argumento/roteiro Argumento: Azevedo, Alinor Roteiro: Azevedo, Alinor
Direção Direção: Burle, José Carlos Assistência de direção: Machado, Roberto
Fotografia Direção de fotografia: Brasil, Edgar Cinegrafista: Dusek, George
Som Direção de som: Coutinho, Jorge Sonografia: Coutinho, Jorge
Montagem Montagem: Noya, Waldemar
Direção de arte Cenografia: Lounine, Nicolau
Dados adicionais de direção de arte Decoração: Lopes, Murilo Maquiagem: Assis, Diva de; Rzepecki, Eric
Música Música: Panicalli, Lírio Direção musical: Panicalli, Lírio Trilha musical: Panicalli, Lírio
Dados adicionais de música Música de: Burle, José Carlos
Canção Título: Era uma vez; Autor da canção: Burle, José Carlos;
Título: Quase nada; Autor da canção: Burle, José Carlos;
Título: Vida não vale nada, A; Autor da canção: Otelo, Grande e Almeidinha;
Título: Amapola Autor da canção: Lacalle
Identidades/elenco: Otelo, Grande (Moleque Miro) Camargo, Aguinaldo (Renato) Nunes, Vera (Marta) Dória, Jorge (Walter Mendes) Oliveira, Sérgio de (Sr. Requião) Rayol, Agnaldo (Hélio) Valadão, Jece (garçom) Souza, Ruth de (prostituta) Iorio, Atila (delegado) Goulart, Jorge Murad, Aniz Labella, Aurora Coutinho, Belci Moraes Andrade, Carlos Navarro de Lemos, Cory Tarcitano, Esther Santos, Francisca Souza dos Paraná, Joziel Pinto, Jayme Boa Vista, João Silva, João Fernandes, João Santos Lopes Filho, José M. Gonçalves, Marina Magalhães, Nelson Paladino, Neuza Eloisa Oliveira, Otávio M. Celestino, Paulo Barros, Renato Pereira de Sinatti, Sophia M. Augusta, Leonora Teixeira, Ilena
Conteúdo examinado: S Fontes utilizadas: CB/Transcrição de letreiros-cat FCB/FF JCR/NBC AV/ICB CS/FF FSN/MCB SA/EMP Filme Cultura, 40 ALSN/DFB-LM ALSN/AECB Programadora Brasil/5 Site, Ancine, disponível em: http://sad.ancine.gov.br/obrasnaopublicitarias/pesquisarCpbViaPortal/pesquisarCpbViaPortal.seam, acesso em: 23.01.18. Fontes consultadas: ACPJ/I Observações: CB/Transcrição de letreiros apresenta nos letreiros iniciais: "<Souza, Ruth de> (T. E. Negro)", que significa <Teatro Experimental do Negro>. <Camargo, Aguinaldo> e <Teixeira, Ilena> também participaram do TEN. ALSN/AECB informa ser a estréia de <Rayol, Agnaldo> nos cinemas, aos doze anos de idade. Programadora Brasil/5 informa que a obra participa do <Programa 192>, intitulado <Também somos irmãos>.
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