Tristão Roque Brasil é um rico industrial em contradição com o neoliberalismo reinante. Sua vida toda foi dedicada ao trabalho profundamente honesto. Um traço de sensibilidade: amante da ópera. No momento, amarga uma derrota eleitoral para Prefeito. Prevaricando pela primeira vez na vida, morre num motel com Mimi, manicure, na verdade uma larápia cumprindo a duras penas uma condicional. Mimi chama dois amigos para darem fim ao corpo de Tristão: Carlito, travesti dublador de cantantes famosas e Cavernoso, anão, agente funerário, ventríloquo. Entretanto, aparece o comissário Butuca e os três ficam girando pela noite com o corpo de Tristão, cuja habilidade circense de Cavernoso o mantém "vivo".
"A história gira em tono de Tristão Roque Brasil, um industrial que, à beira de um enfarte, toma consciência do vazio de sua vida. Os empregados de sua fábrica são incompetentes, seus filhos interesseiros e sua mulher é indiferente. Sozinho, ele encontra conforto na ópera. O acaso o leva aos braços de Mimi, uma manicure-prostituta que proporciona ao protagonista a tal noitada do título. O coração do homem, porém, não agüenta e pára de bater - para desespero da mulher que não pode facilitar por estar em liberdade condicional. Com a ajuda dos amigos, uma drag queen e um agente funerário, Mimi continua a noitada levando o cadáver a tiracolo." (Jornal da Tarde, 11.12.1998)
"Mimi, uma manicure, Carlito, um transformista e Cavernoso tentam se livrar do corpo de Tristão, o dono de uma indústria de alimentos, que morreu de um ataque cardíaco." (FBR/30)

Resgate do Cinema Brasileiro - Lei de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura..
Melhor ator coadjuvante para Pompeo, Augusto, Prêmio Unesco, Menção Especial da Crítica no Festival de Brasília, 30, 1997, Brasília -DF.