Base de dados : FILMOGRAFIA
Pesquisa : ID=021350 []
Referências encontradas : 1 [refinar]
Mostrando: 1 .. 1   no formato [Completo]

página 1 de 1


   1 / 1
seleciona
Cartaz
TERRA, A MEDIDA DO TER
Categorias
Longa-metragem / Sonoro / Não ficção

Material original
16mm, COR, 88min, 2.413m, 24q, Eastmancolor

Data e local de produção
Ano: 1982
País: BR
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ


Certificados
Certificado de Produto Brasileiro 645 de 20.04.1983.Certificado de Censura Federal A-10523.Número do processo de entrada no Concine 1258/83.Número de registro da Embrafilme 64/83.
Data e local de lançamento
Data: 1983.06.28; 1983.09.11
Local: São Paulo; Rio de Janeiro
Circuito: Museu de Arte de São Paulo; Cândido Mendes


Sinopse
"Nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Bahia, a realidade do homem do campo, sua relação com a terra, sua história e seus sentimentos. A beira da estrada que corta um canavial, um camponês descreve o seu quotidiano, ao lado de seus colegas de trabalho - homens, mulheres e crianças. Dom Hélder Câmara discorre sobre o bóia fria, o desemprego e as greves. De volta ao campo, um caminhão, transportando bóias-frias, percorre a estrada que atravessa o canavial, ao nascer do sol. Camponeses aram a terra. Na cidade de Cajá - interior da Paraíba - prestam depoimento os habitantes, que a fundaram depois de expulsos das fazendas, há 15 anos, sob a alegação de que não eram úteis no plantio do capim e na criação de gado. Uma briga de galos. Uma panorâmica sobre seus barracos mostra as precárias condições de moradia. Planos mostrando a tecnologia avançada das usinas contrastam com os de um antigo engenho; narra-se a história que transcorreu desde o tráfico negreiro, passando pela proletarização do trabalhador rural, até a questão do bóia-fria. Nelson Chaves, responsável pelo Centro de Recuperação Motora do Nordeste, fala da desnutrição e conseqüente debilidade mental de crianças que, desde muito cedo, se ocupam com a lavoura da cana-de-açúcar. Alguns momentos de lazer são registrados: homens bebendo cachaça, o pai conversando com o filho sobre a escola e um velho tocando sanfona. Dom Hélder discute a necessidade de uma reforma agrária pacífica e de grande amplitude. Numa usina, um operário compra mercadorias no armazém do usineiro, seu patrão, como única alternativa. Ao som de batuques, homens lavram a terra. Outros, um uma feira, vendem siris, e outros ainda se dedicam ao cordel, buscam a tradição e o folclore nordestino. Dom Hélder fala sobre a conscientização do camponês quanto aos seus direitos humanos. Segue-se registro de um comício, organizado pelo Sindicato Rural de São Lourenço da Mata, durante a greve dos bóias frias cortadores de cana em 1979. Dom Hélder critica o modelo econômico neo-capitalista e defende a idéia de que a terra deve pertencer ao seu morador. Uma panorâmica dos canaviais chama a atenção para a monocultura instaurada na Zona da Mata, onde trabalham 400.000 pessoas. Uma multidão se aglomera em volta de uma briga de galos. Cortadores de cana trabalham com rapidez." (Guia de Filmes, 82)
"As condições de vida nas regiões canavieiras do Nordeste e Rio de Janeiro, onde habitam cerca de 400.000 pessoas. A substituição de antigos engenhos de açúcar por modernas usinas trouxe consequências ameaçadoras, colocando o trabalhador rural e sua família diante de uma realidade adversa." (Embrafilme/Catálogo 1986)
Gênero
Documentário-Ficção
Termos descritores
Fazenda; Trabalho; Igreja Católica; Saúde; Criança; Jogo; Habitação; Agricultura; Nordeste; Lazer; Folclore; Música
Descritores secundários
Camponês; Centro de Recuperação Motora do Nordeste; Desnutrição; Briga de Galos; Comunidade; Cana-de-açúcar; Sindicato Rural de São Lourenço da Mata; Comércio; Reforma Agrária
Termos geográficos
AL; PB; Cajá - PB; PE; BA; Nordeste; RJ
Produção
Companhia(s) produtora(s): Tarde Filmes Produções Cinematográficas
Produção: Bezerra, Otavio; Ferreira, Flavio; Jabor, Paulo
Direção de produção: Saldanha, Maria Helena
Assistência de produção: Teixeira, Ângelo

Distribuição
Companhia(s) distribuidora(s): Embrafilme - Empresa Brasileira de Filmes S.A.

Argumento/roteiro
Argumento: Saldanha, Maria Helena
Roteiro: Saldanha, Maria Helena; Bezerra, Otavio
Co-roteirista: Bezerra, Otávio


Direção
Direção: Saldanha, Maria Helena

Fotografia
Direção de fotografia: Ferreira, Flávio
Câmera: Ferreira, Flávio; Mendes, Antonio Luís
Assistência de câmera: Jabour, Paulo
Fotografia de cena: Jabour, Paulo; Bezerra, Otávio

Dados adicionais de fotografia
Fotografia adicional: Mendes, Antônio Luis; Vieira, Rucker

Som
Técnico de som: Fresnot, Alain
Mixagem: Leite, Roberto Melo; Coelho, Nonô
Efeitos especiais de som: Santos, Antônio César Silva dos

Dados adicionais de som
Técnico de mixagem: Coelho, Nonô

Montagem
Montagem: Dadá, Severino

Dados adicionais de montagem
Montador de negativo:

Direção de arte
Consultoria de cor: Duarte, Fernando
Desenhos de letreiros de apresentação: Guimarães, Dinah Tereza Papi de; Cavalcanti, Lauro

Música
Música de: Burana, Carmina; Maracatú; Trenzinho caipira; Música guerreira da Costa do Marfim; Música de tribos do Congo Belga; Bambelô, Pipoquinha
Música: Carl-Orff; Siqueira, José; Villa-LoBos; Entrada do boi de Reis, A; Briga do cachorro com a onça; Canções populares do nordeste

Locação: Regiões Canavieiras de Paraíba; Alagoas; Pernambuco; Bahia; Rio de Janeiro
Identidades/elenco:
Câmara, Dom Hélder
Chaves, Nelson
Narração:
Senna, Conceição
Bulbul, Zózimo

Conteúdo examinado: N
Fontes utilizadas:
CB/Ficha Filmográfica
Embrafilme/Catálogo 1986
CB/EMB-110.2-00904
Guia de Filmes, 82
ALSN/DFB-LM
Observações:
As fontes Embrafilme/Catálogo 1986 e CB/Ficha Filmográfica informam 85 minutos de duração.
O filme foi vetado pela <Divisão de Censura> em 1982, conforme documentação constante do acervo da CB.
Filme escolhido para participar do <Fórum do Festival de Berlim, 1983>.
Tela 1 informa <Otavio Bezerra Produções Cinematográficas> como companhia produtora.
A fonte CB/Ficha Filmográfica afirma que, em 29.12.1982, carta do Chefe do SCDP/SR/RJ, <Guerreiro, Hélio>, comunica que o filme foi "vetado" com base no Regulamento aprovado pelo Decreto n§ 20.943/46 art. 37 parágrafo 2. Carta de 15/12/1982 de <Salzberger, Manfred>, do <Filmfest Berlin>, solicita a liberação do filme para exibição neste Festival. Carta de 03.01.1983, assinada por <Hernandes, Solange Maria Teixeira>, diretora da DCDP/DPF, à <Slazberger, Manfred>, ratifica o veto. Carta de cineastas ao Ministro da Justiça e à imprensa, solicita a liberação do filme e critica o Decreto 20943 que "proíbe filmes 'com vistas desprimorosas do Brasil'", em 18.01.1983.




página 1 de 1
   


Refinar a pesquisa
  Pesquisa avançada   
Pesquisar por : Pesquisa simples   

    Pesquisar no campo  
1  
2
3
 
           



Search engine: iAH powered by WWWISIS