Certificado de Produto Brasileiro 367, de 24.03.1980.Certificado de Censura Federal de 30.12.1980. Censura 18 anos.Registro Embrafilme: 085/79

"No bordel de Carlota o dia começa cedo. Dolores mais uma vez manda dinheiro para a filha, Encarnação, criada no interior. Sulamita, amante de um sacristão, é muito religiosa e procura catequizar as outras. Maria da Graça veste-se de colegial e finge chegar da escola para um freguês extravagante, Dr. Pontes. Ana é obrigada a servir gratuitamente a um deputado que defende o bordel da polícia. Outro cliente, Dr. Alencar, leva toda a família para uma tarde com homens e mulheres. Carlota avisa que a noite será especial porque irá atender a uma indústria que ali reunirá gerentes de filiais. Discute-se a divisão do lucro, que será feita por produção. Dois acontecimentos, porém, iriam abalar o bordel: Encarnação, que fugira de casa, chega repentinamente e Dolores sofre um abalo; as mulheres entram em greve por justa divisão do produto do trabalho. É que Carlota fica com oitenta por cento, o que consideram capitalismo feroz. Já com os fregueses no salão, vestidos a rigor, Carlota tem uma idéia para distrai-los. Manda Dolores anunciar o sorteio de uma virgem. Em seguida convence Encarnação a aderir à profissão da mãe. Depois que policiais conseguem dissolver a greve, através de ameaças, inicia-se um desfile ao estilo dos de misses para distribuição das mulheres. Encarnação é desvirginada e Dolores, a dama da casa, suicida-se". (Resumo da cópia)

Drama

Sexo; Crime; Religião; Política; Indústria; Polícia; Morte

Prostituição; Economia; Homicídio