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PLUFT O FANTASMINHA Categorias Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Material original 35mm, COR, 95min, 2.735m, 24q, Eastmancolor, 1:1'37
Data e local de produção Ano: 1962 País: BR Cidade: Rio de Janeiro Estado: GB
CertificadosCertificado de Censura Federal 6.583, de 06.08.1962, 2 cópias, 88m, trailer.Certificado de Censura Federal 6.584, Livro 1, de 06.08.1962, 4 cópias, 2.735m. Data e local de lançamento Data: 1962.08.20 Local: Rio de Janeiro
Circuito exibidorExibido em São Paulo a partir de 12.12.1964, no Marrocos. Reprisado a partir de 27.07.1966, no Picolino.
Sinopse"A nau capitânea 'Arco Iris', do famoso Capitão Bonança, e a Perna de Pau Pereira enfrentam-se mutuamente e afundam-se. Bonança desaparecera. Perna de Pau apodera-se de Maribel, neta do velho Bonança, de quem está apaixonado e considera sua noiva. Numa outra praia da mesma ilha, onde se encontra Perna de Pau, João, Julião e Sebastião, três marinheiros de Bonança, desembarcam decididos a salvar Maribel e o mapa do tesouro, que caira em poder do pirata Perna de Pau. Perna de Pau encontra-se na taberna Gancho de Ouro, e mantém Maribel presa em um quarto azul reservado para netas de capitães. Encontrando Maribel, em conversa na janela de seu quarto com os três marinheiros, Perna de Pau avança para os três ameaçadoramente, mas estatela-se no chão. Maribel, toda amarrada, atravessa penosamente regiões áridas e chega diante de uma casa em ruínas, antiga morada do capitão. É aqui que mora sua mãe e o seu tio Gerúndio, Pluft, o fantasminha, e os piratas ignoram suas existências. Pluft, da janela acompanha a chegada dos estranhos, e corre para perto de sua mãe, com medo. O pirata empurra Maribel, e penetra no sotão. Amarra Maribel numa cadeira e sai para comprar velas, pois escureceu de repente. Ao ver Perna de Pau sair, Pluft mais animado aproxima-se de Maribel e tornam-se amigos. Começam a conversar e Maribel, lembrando o que lhe acontecera nestes últimos dias, chora. Pluft, que nunca vira lágrimas, acha aquilo bonito , e quer chorar também. Sua mãe, assustada pela sua ausência, chega a tempo para explicar-lhe que 'Fantasma não chora', senão derrete. Pluft, toma então uma grande decisão: irá sozinho ao mundo procurar os amigos de Maribel, para que venham tirá-la daquela situação. Amendrontado e espantado, ei-lo na taberna. Sem querer, deixa cair seu guarda-chuva num jogo de xadrez, provocando uma briga entre seus contendores. Dos três marinheiros nem sinal. Afinal descobre-os e imitando suas vozes consegue avisar aos seus amigos sobre os perigos que corre Maribel. Dona Fantasma, inquieta, arrepende-se por ter deixado o filho partir e este chega de roldão, perseguido pelos piratas. Perna de Pau começa a ficar apavorado, quando a vê amarrada em outra cadeira, e as coisas pioram mais ainda quando Pluft começa a apagar as velas, todas as vezes que o pirata a acende. Quando so três marinheiros chegam à casa de Pluft, este querendo convencê-los de que é amigo de Maribel, só consegue apavorá-los. E eles fogem aterrorizados. Depois de confabularem, os três marinheiros resolvem libertar Maribel. Munidos de armadilhas, tornam ao sótão e acabam capturando-a. São surpreendidos por Perna de Pau, que os acusa de quererem casar com a neta do Capitão. Os três, que nunca tinham pensado nisso, olham para a jovem e acham a idéia interessante... Pluft a tudo assiste e se prepara para agir, ajudado por seus parentes, para salvar a jovem. Vários incidentes surgirão daí por diante..." (Diário da Noite, 25.7.1966) "Um pirata rouba um mapa do tesouro e seqüestra a filha de seu capitão. Três marinheiros, tentando livrá-la das mãos do pirata, contam com o auxílio de um fantasminha e sua família, moradores de um casarão na ilha deserta onde se localiza o tesouro. Os medos recíprocos e os esforços comuns constituem as peripécias que resolverão a trama".
GêneroInfantil
Termos descritoresTeatro; Humorismo; Criança; Esoterismo Descritores secundáriosAdaptação para cinema PrêmiosSatélite de Ouro de Melhor Filme no Festival Anual de Cinema Infantil de Santa Barbara, 1, 1966, Califórnia - US.. Prêmio Saci, 1964, SP, de Melhor Cenografia para Cruz, Carmélio e Bandeira, Paulo.. Prêmio Governador do Estado de São Paulo, 1964, SP.
Produção Companhia(s) produtora(s): Cinecastro Estúdios e Laboratórios Ltda. Produção: Secondi, Pedro Assistência de produção: Vanin, Flavia
Produção - Dados adicionais Gerente de produção: Garcia, Aloisio Leite Transporte: Varig
Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): França Filmes do Brasil
Argumento/roteiro Roteiro: Lesage, Romain Diálogos: Lesage, Romain Adaptação: Lesage, Romain
Estória: Baseada na peça teatral homônima de <Machado, Maria Clara>
Direção Direção: Lesage, Romain Assistência de direção: Vanin, Nello Continuidade: Fellows, Sylvia
Fotografia Direção de fotografia: Albuquerque, Armando Cavalcanti de Assistência de fotografia: Albuquerque, Marcello de Assistência de câmera: Pinto, Milton José
Som Técnico de som: Elias, Alberto
Dados adicionais de som Assistente de som: Batista, Edison
Montagem Montagem: Nator, Jean Assistente de montagem: Oliveira, Anthero de
Direção de arte Figurinos: Cruz, Carmelio Cenografia: Cruz, Carmelio; Bandeira, Paulo Letreiros: Bello, José Henrique
Dados adicionais de direção de arte Responsável por construções: Alves, Adelino Montagem de cenário: Cruz, Carmelio Maquiagem: Amaral, Fred Adereços: Cruz, Carmelio
Música Música: Jobim, Antonio Carlos
Dados adicionais de música Intérprete(s): Ricardo, Sérgio
Canção Título: Morreu no mar; Autor da canção: Lesage, Romain; Autor da música da canção: Jobim, Antonio Carlos; Intérprete: Ricardo, Sérgio;
Título: Menina Maribel, A; Autor da canção: Machado, Maria Clara; Autor da música da canção: Jobim, Antonio Carlos; Intérprete: Ricardo, Sérgio;
Título: Canção dos piratas Autor da canção: Lesage, Romain; Autor da música da canção: Jobim, Antonio Carlos Intérprete: Ricardo, Sérgio
Identidades/elenco: Migliaccio, Dirce (Pluft) Murtinho, Kalma (Fantasma) Dantas, Nelson (Fantasma/Humano) Matos, Zélia de (Fantasma) Arrelia (Taberneiro) Rodrigues, Benito (Pirata antigo) Consorte, Renato (Pirata antigo) Maia, Waldir (Pirata antigo) Costa, Haroldo (Pirata antigo) Sabag, Fábio (Pirata antigo) Teixeira, Jorge Leão (irata) Nunes, João Sérgio (Pirata) Casé, Geraldo (Pirata) Hirsch, Eugênio (Pirata) Paranhos, Edgar (Pirata) Matos, Emílio de (Humano) Etz, Ira (Humano) Ganzarolli, A. (Humano) Conceição, L. A. (Humano) Cavaca, Don Rossé (Humano) Veiga, Afonso (Humano) Souza, Dulcinéia de (Humano) Germano Filho Murtinho, Carlos Nem, Carlos Augusto Amaral, Fred Junqueira, Ivan Esmeralda, Maria Mariano, Procopio Correia, Rubens Michalsky, Yan Participação especial: Morais, Vinicius de Jobim, Antonio Carlos Campos, Paulo Mendes Rangel, Lúcio Nogueira, Raymundo Porto, Sergio Caçador, Otelo Ricardo, Sergio
Conteúdo examinado: S Fontes utilizadas: CB/Transcrição de letreiros-Cat Certificado de censura FCB/FF Folha de S. Paulo, 24.06.1966 Diário da Noite, 25.07.1966 Fontes consultadas: ACPJ/I CENS/I ALSN/DFB-LM Observações: Arrelia era o nome artístico de <Seyssel, Waldemar>. ACPJ/coloca na ficha técnica como produtor executivo <Albuquerque, Armando C.>; <Vani, Nello> como gerente; <Leenhardt, Amaury> na sonografia; <Melli, Nello> como montador; letreiros do <Studio G>; no elenco acrescenta: <Blum, Norma>, <Noronha, M. Luiz>, <Soares, Joe>, <Cavalcanti, Cláudio>, <Ribeiro, Agildo>, <Cleto, Roberto>, e <Nogueira, Raimundo>; chama L. A. Conceição de <Conceição, Luiz>.
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