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EGUNGUN Categorias Longa-metragem / Sonoro / Não ficção
Material original 35mm, COR, 99min, 2.715m, 24q, Eastmancolor
Data e local de produção Ano: 1982 País: BR Cidade: Rio de Janeiro; Salvador Estado: RJ; BA
CertificadosCensura Federal A-07053, validade 21.03.1982, emitido em 08.10.1982, censura livre.Registro no Concine LM 593/82.Certificado de Produto Brasileiro 593 de 20.08.1982. Data e local de lançamento Data: 1983.04.25; 1984.02.16 Local: Rio de Janeiro; São Paulo Sala(s): Cinema 1; Belas Artes Pré-lançamento: 1982.01.17 Local de pré-lançamento: Salvador - BA Sala(s): Glauber Rocha
Sinopse"Na ilha de Itaparica, Bahia, uma comunidade de descendentes Nagô recria há 200 anos os costumes e valores de antepassados africanos e brasileiros. Vive da pesca e da colheita de frutas em um espaço que está sendo ocupado pela indústria imobiliária e pelo turismo. Cultua os Egun, os ancestrais, que se materializam sob tiras de pano no grande festival anual de Baba Olukotun. Os homens de maior destaque são os Ojé, sacerdotes que detêm o segredo da sociedade Egungun, o poder de invocar os mortos e conduzí-los no mundo dos vivos. A idade avançada do chefe da comunidade e do culto, Alagbá Antonio Daniel de Paula, 108 anos, ocasiona a disputa pela sucessão entre seu filho Cosme e outro Ojé qualificado, Domingos. Durante o festival das Águas, Cosme traz de fora da ilha um babalorixá, sacerdote do culto aos Orixá, para oferecer o presente anual, quebrando a tradição. Egun é Egun, Orixá é Orixá, são cultos diferentes. A comunidade se divide. A disputa atinge a violência. Profundamente tocado pelos acontecimentos, morre o Alagbá. O Axêxê, ritual de despedida do espírito de Antonio Daniel de Paula, termina com uma reunião comunitária. Os Ojé, responsáveis pela continuidade e propagação da cultura Nagô, oferecem a solução para o impasse com a nomeação de um triunvirato - Cosme, Domingos e o mais velho dos sacerdotes - que irá restituir a harmonia." (Embrafilme/Catálogo 1986)
GêneroDocumentário
Termos descritoresNegro; BA; Folclore; Religião Descritores secundáriosPesca; Comunidade; Nagô; Agricultura; Turismo Termos geográficosIlha de Itaparica - BA PrêmiosMelhor Roteiro; Melhor Técnico de Som; Melhor Montagem no Nosso Festival de Cinema Brasileiro do Rio de Janeiro, 1983, RJ.
Produção Companhia(s) produtora(s): SECNEB - Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil; Embrafilme - Empresa Brasileira de Filmes S.A.; Desenbanco - Banco de Desenvolvimento da Bahia; Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Bahia; IPAC - Fundação Pelourinho Produção: Sarmento, Luiz; Figueiredo, Luiz; Branco, Sonia Produção executiva: Santos, Juana Elbein dos
Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): Embrafilme - Empresa Brasileira de Filmes S.A.
Argumento/roteiro Argumento: Brajsblat, Carlos; Santos, Juana Elbein dos Roteiro: Santos, Juana Elbein dos; Brajsblat, Carlos Pesquisa: Santos, Juana Elbein dos; Santos, Deoscoredes M. dos
Direção Direção: Brajsblat, Carlos
Fotografia Direção de fotografia: Santos, Edson Câmera: Santos, Edson Assistência de câmera: Seabra, Antonio Carlos Fotografia de cena: Santos, Edson; Seabra, Antonio Carlos
Som Som direto: Goulart, Walter
Montagem Montagem: Brajsblat, Carlos Montagem de som: Mauro, Valéria
Direção de arte Letreiros: Figueiredo, Luciano; Ramos, Oscar
Música Música: Nagô
Locação: Ilha de Itaparica - BA Identidades/elenco: População local
Conteúdo examinado: S Fontes utilizadas: CB/Transcrição de letreiros-Cat CB/Ficha Filmográfica CB/FIBRA Concine/82 Concine/Ficha Técnica Embrafilme/BBM Embrafilme/Catálogo 1986 Jornal da Tela, n. 1 Press-release Guia de Filmes, 82 Boletim de programação do SECNEB para o ano de 1982 Fontes consultadas: Embrafilme/Lista 82 ALSN/DFB-LM JLS/site, acessado em 22.06.2007 Observações: Press-release informa: "Para compreender e traduzir o universo cultural e a particular visão de mundo dos descendentes nagô no Brasil através de seu maior instrumento de continuidade grupal - o culto dos antepassados africanos e brasileiros -, A Secneb (Socieddade de Estudos da Cultura Negra no Brasil) realiza o Projeto Egungun, focalizando a comunidade do Ilê Agboulá em Ponta de Areia, Itaparica, Bahia. O filme é um dos resultados deste projeto... Para a realização do filme, a equipe permaneceu na ilha de Itaparica de setembro de 1980 a fevereiro de 1981, acompanhando a vida cotidiana da comunidade Ilê Agboulá, as festividades e rituais que ocorrem neste período. A materialização dos antepassados, a sua relação com os vivos, o pensamento dos ojés (sacerdotes) foram captados em seu contexto natural e espontâneo. Encerradas as filmagens, que se alongaram em razão de acontecimentos graves e inesperados na comunidade (a quebra da tradição, a crise entre os chefes, o desgosto e morte do líder, a sucessão), o diretor com a colaboração da etnóloga e cineasta Juana Elbein dos Santos, Mestre Didi, levou dois anos na seleção e montagem do extenso material em som direto".
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