VEJA O BRASIL

"A linha de trem Santos - Juquiá chega até Guarajuva, antiga aldeia do Bananal onde há um Posto de Proteção ao Indígena que tenta preservar o que ainda resta da cultura guarani no município de Itanhaém. Há uma busca por retratar o cotidiano da aldeia, o mundo do trabalho e das tradições, que de alguma maneira foi dizimada pelo homem branco, colocando em risco a subsistência e as tradições indígenas desse povo". (Extraído de Itaú Cultural Play)
A chegada do trem à estação de Taniguá, entre Camburiú e Peruíbe, no litoral paulista. Homens movimentam vagonete para o transporte de madeira e, em outra vagonete, três rapazes e uma mulher sentados com trouxas e pacotes. A placa do Posto Anchieta do Serviço de Proteção ao Índio e o registro de uma pequena aldeia indígena com suas ocas e utensílios. No interior de uma oca, mulher manuseia grãos dentro de um balde. Destaque para mulher com criança no colo e senhora, com lenço na cabeça, sentada junto a entrada da oca. A mesma senhora, um jovem e uma criança posam para a câmera. O capitão Bento Samuel dos Santos, um índio da aldeia, sentado com uma criança fazendo trabalho manual com a palha. Exposição da peças prontas. Menina da aldeia afia vareta para o trabalho artesanal e outras crianças mostram para a câmera as peças resultantes do trançado de palha. Outro índio, Sebastião Samuel, filho de Bento Samuel, também demonstra o manuseio da palha e o resultado do seu trabalho artesanal. Posam para a câmera uma mulher com criança de colo e, em seguida, uma velha senhora que sorri ao fazê-lo.

Documentário; Documentário etnográfico

Índio; Comportamento social; Ferrovia; Artesanato

Família; Guarani - etnia; Identidade cultural; SPI - Serviço de Proteção ao Índio

Taniguá, Peruíbe - SP; Camburiú - SP; Santos - SP; Juquiá - SP; Itanhaém - SP