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AZYLLO MUITO LOUCO Categorias Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Material original 35mm, COR, 100min, 2.745m, 24q
Data e local de produção Ano: 1970 País: BR Cidade: Parati Estado: GB
CertificadosCertificado de Produto Brasileiro: B0500240500000 de 06.01.2014. Data e local de lançamento Data: 1970.11.29 Local: São Paulo
Circuito exibidorExibido no Rio de Janeiro a 12.1971, no Metro, no Lagoa e no Drive-In.
SinopseEm Paraty, homem anuncia a chegada do padre Simão à cidade. Na praia, multidão acompanha chegada do padre. Dona Evarista lhe mostra a igreja da cidade. O padre realiza sermão que atrai boa parte da população local. Em conversa com dona Evarista, propõe a construção de um hospício onde pretende realizar estudos sobre a loucura. Nas ruas da cidade, tenta arrecadar contribuições para a realização da obra enquanto, nas calçadas, alguns homens condenam sua atitude. O hospício da Casa Verde fica pronto e Simão solicita a presença do doutor Crispim ao local para fazer-lhe um convite. Ele pede que o doutor o ajude a administrar a casa. Muitos loucos se apresentam à Casa Verde, fato que levanta suspeitas de que muitos estão se internando apenas para fugir do trabalho e conseguir um prato de comida. Insatisfeitos, um grupo de pessoas pede auxílio a Porfírio e organiza uma revolta para destruir a Casa Verde e expulsar o padre, que não mostra resistência. Simão propõe a Porfírio e aos outros uma nova etapa em seus estudos. Apoiando-se no fato de que a maioria da população está internada no hospício, ele defende a idéia de que quem deve ser internado são as pessoas mentalmente "saudáveis". Porfírio e os demais aceitam a proposta de Simão e oferecem-se de cobaia para o novo experimento. Evarista e Crispim também se internam na casa. Parte do grupo, descontente com os métodos do padre, organiza uma revolta liderada pelo capitão Arcanjo, que prende Simão e liberta Porfírio, mantendo os demais presos na casa. O padre Simão diz que o tratamento chegou ao fim e todos são libertados, porém, conclui que ninguém está totalmente curado. Em reunião na Casa Verde, o padre é diagnosticado como louco. Dona Evarista tem um ataque e é acudida pelos outros. O grupo deixa a casa despedindo-se do padre, que continua a reger sua orquestra de loucos.
GêneroComédia
Termos descritoresLiteratura PrêmiosPrêmio Luis Buñuel no Festival de Cannes, 23, 1970 - FR.. Melhor fotografia, Melhor figurino e Prêmio Carmen Santos, do INC - Instituto Nacional do Cinema por Melhor produção no Festival de Brasília, 6, 1970, Brasília - DF.
Produção Companhia(s) produtora(s): Nelson Pereira dos Santos Produções Cinematográficas; Regina Filmes Ltda.; Difilm - Distribuição e Produção de Filmes Brasileiros Ltda. Companhia(s) co-produtora(s): Luiz Carlos Barreto Produções Cinematográficas; Produções Cinematográficas R. F. Farias Produção: Santos, Nelson Pereira dos; Barreto, Luiz Carlos; Farias, Roberto; Thedim, César Direção de produção: Marques Filho, Irênio Produtor associado: Castro, Roberto de; Dias, João Medrado Assistência de produção: Nunes, Francisco; Silva, João José da; Soares Filho, Mario
Produção - Dados adicionais Motorista: Castro, Kleber de; Rosendo, Gelson
Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): Ipanema Filmes
Argumento/roteiro Roteiro: Santos, Nelson Pereira dos
Estória: Baseada no conto <Alienista, O> de <Assis, Machado de>
Direção Direção: Santos, Nelson Pereira dos Assistência de direção: Lacerda, Luiz Carlos; Camuyrano, Carlos Alberto
Fotografia Direção de fotografia: Lutfi, Dib Câmera: Lutfi, Dib; Noel, Rogério Fotografia de cena: Botino, Marco Fernando
Dados adicionais de fotografia Eletricista: Dórea, Sandoval
Som Técnico de som: Colasanti, Arduino; Santos Filho, Nelson Pereira dos
Montagem Montagem: Valverde, Rafael Justo Assistente de montagem: Camuyrano, Carlos Alberto
Direção de arte Figurinos: Ripper, Luis Carlos Cenografia: Ripper, Luis Carlos Títulos de apresentação: Surtan
Dados adicionais de direção de arte Costureira: Bede, Fernando Guarda-roupeira: Barros, Maria de; Silvino, Olga; Alvarenga, Alva Vestuário: Ripper, Luis Carlos
Música Música: Vaz, Guilherme Magalhães
Identidades/elenco: Parente, Nildo (Padre Simão Bacamarte) Ribeiro, Isabel (D. Evarista) Colasanti, Arduíno (Porfírio) Stefânia, Irene (Luizinha) Colasanti, Manfredo (Juiz de Paz) Dantas, Nelson (Sacristão) Kléber, José (Crispim Soares) Magalhães, Ana Maria (Prima do Costa) Arcanjo, Gabriel (Capitão) Lacerda, Luiz Carlos Ferreira, Roberto Castro, Roberto de Portela, Antonio Carlos Vidal, Antonio Delachaume, Roberto Botino, Marco Fernando José, João Gibrail, Jose Paulo Povo de Paraty Participação especial: Diniz, Leila(Eudóxia)
Conteúdo examinado: S Fontes utilizadas: CB/Transcrição de letreiros-Cat ALSN/DFB-LM Guia de Filmes, 36 Cineclube Macunaíma, n. 42, p. 4, 1974 Jornal do Brasil, 03.12.1971 CA/AF Site, Ancine, disponível em: http://sad.ancine.gov.br/obrasnaopublicitarias/pesquisarCpbViaPortal/pesquisarCpbViaPortal.seam, acesso em: 22.02.2018. Fontes consultadas: ACPJ/II FBR/16 Jornal do Brasil, 13.02.1969 Correio da Manhã, 14.02.1969 FBR/6 Observações: Guia de Filmes 36 indica ser o oitavo longa-metragem de <Santos, Nelson Pereira dos> e o primeiro em cores; informa ainda sobre a estréia em 02.12.1970, no Rio de Janeiro "em seis salas de primeira". ACPJ/II indica a distribuição da <Difilm>; apresentação da <Ipanema Fimes>; sonografia de <Costa, Juarez D.> e a canção "<Hino da Carta>". Jornal do Brasil de 03.12.1971, indica "participações especiais" de <Dantas, Nelson>; <Magalhães, Ana Maria> e <Colassanti, Manfredo>. Jornal do Brasil de 13.02.1969, informa que "<Santos, Nelson Pereira dos> começou hoje, em Angra os Reis, as filmagens da comédia <DE MÉDICO E DE LOUCO, CADA UM TEM UM POUCO>, que é o título final dado ao conto <Alienista, O>, de <Assis, Machado de>, no qual se baseia a película". Correio da Manhã de 14.02.1969, informa que o filme foi "anunciado sob o título <DE MÉDICO E DE LOUCO CADA UM TEM UM POUCO>". FBR/6 aponta <Ipanema Films> como companhia produtora. CA/AF informa que o filme fez parte de uma retrospectiva sobre Nelson Pereira dos Santos realizada pelo <CEC> - <Centro de Estudos Cinematográficos> em Belo Horizonte, na sala Humberto Mauro. A restrospectiva aconteceu de 06.10.1979 a 16.10.1979.
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