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XICA DA SILVA Outras remetências de título: CHICA DA SILVA Categorias Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Material original 35mm, COR, 114min31seg, 3.140m, 24q, Eastmancolor
Data e local de produção Ano: 1976 Início: 1974.08.00 Final: 1976.06.00 Início de filmagem: 1975.01.00 País: BR Cidade: Rio de Janeiro Estado: RJ
Data e local de lançamento Data: 1976.09.06; 1976.09.06 Local: Rio de Janeiro; São Paulo
Circuito exibidorExibido dia 21.07.1976 no Festival de Brasília, 9, 1976, Brasília, DF.
SinopseNa segunda metade do século XVIII, a Coroa Portuguesa institui para o distrito Diamantino um sistema de Contratos que garantia o monopólio da extração de pedras preciosas a um capitalista português escolhido pelo rei. O mais famoso desses contratadores foi João Fernandes de Oliveira que, tendo implantado sistemas modernos e eficazes, acabou por descobrir lavras riquíssimas nos rios e nas montanhas da região. Sua imensa fortuna, maior talvez que a própria Coroa, começou a se tornar incômodo para Lisboa. Por essa época, pouco antes da Inconfidência Mineira, sopros de rebelião se espalhavam pelas províncias da Colônia e o gérmen da independência começava a impregnar o sangue de alguns brasileiros, como José, filho do sargento-mór, que vai para Vila Rica defender suas idéias políticas . Mas o que mais escandalizou a Corte Portuguesa foi a ascensão, no bojo dessa prosperidade perigosa, de uma verdadeira rainha negra, uma ex-escrava a quem João Fernandes se juntara por amor: Xica da Silva. Em breve, Xica domina tudo e dita a política, a moda e a economia da região, vingando-se das humilhações sofridas quando ainda era escrava e mesmo depois que foi alforriada. Mas as extravagâncias de Xica, sustentadas por João Fernandes, acabam chamando a atenção da Corte que envia um Fiscal, o Conde de Valadares. Com a chegada do Conde, a vida do casal se torna um inferno. O contratador é destituído do cargo e deportado para Portugal, deixando Xica sozinha contra uma cidade que se volta contra a ex-escrava. (Baseado em CB/Transcrição de letreiros e Press-book)
GêneroComédia
Termos descritoresHistória; Literatura; Extrativismo; Nobreza; Negro; Economia; Política; Moda Descritores secundáriosAdaptação para cinema; Brasil Colonial; Ouro; Diamante; Escravo; Economia; Igreja Termos geográficosDiamantina - MG PrêmiosMelhor Filme; Melhor Direção e Melhor Atriz para Motta, Zezé no Festival de Brasília, 9, 1976, Brasília, DF.. Melhor Filme; Melhor Direção; Melhor Atriz para Motta, Zezé, no Prêmio Air France de Cinema, 10, 1976, RJ.. Prêmio Governador do Estado de São Paulo, 1977 de Melhor atriz e Melhor montagem, SP.. Prêmio Coruja de Ouro, 1976, do INC - Instituto Nacional de Cinema de Melhor Atriz para Motta, Zezé, Melhor Atriz Coadjuvante para Maravilha, Elke, Melhor Fotografia e Melhor Coreografia.
Produção Companhia(s) produtora(s): J.B. Produções Cinematográficas Ltda.; Distrifilmes Ltda. Companhia(s) co-produtora(s): Embrafilme - Empresa Brasileira de Filmes S.A. Companhia(s) produtora(s) associada(s): Terra Filmes Produção: Barbosa, Jarbas Produção executiva: Oliosi, José
Produção - Dados adicionais Equipe de produção: Oliosi, José; Correa, Airton; Oliveira, Rubio de; Barão, Helio; Felipe, Luis; Martins, Francisco; Mota, João F.; Jorge, Super
Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): Embrafilme - Empresa Brasileira de Filmes S.A.
Argumento/roteiro Argumento: Diegues, Carlos; Santos, João Felício Roteiro: Diegues, Carlos; Santos, João Felicio dos
Estória: Baseada no romance <Memórias do distrito de Diamantina> de <Santos, João Felício dos>
Direção Direção: Diegues, Carlos Diretor assistente: Almeida, Paulo Sérgio Continuidade: Borges, Ana Coreografia: Silva, Marlene
Fotografia Direção de fotografia: Medeiros, José Câmera: Medeiros, José Assistência de câmera: Dutra Fotografia de cena: Medeiros, Rui
Dados adicionais de fotografia Eletricista: Adhemar Maquinista: Azevedo, Joaquim
Som Mixagem: Raposeiro, Vitor Efeitos especiais de som: Saldanha, Luis Carlos; Cesar, Antonio Direção de dublagem: Silva, Edson
Dados adicionais de som Efeitos sonoros: Saldanha, Luiz Carlos; Cesar, Antonio
Montagem Montagem: Tavares, Mair Edição: Tavares, Mair Assistente de montagem: Brajsblat, Carlos
Direção de arte Direção de arte: Ripper, Luis Carlos Figurinos: Ripper, Luis Carlos Cenografia: Ripper, Luis Carlos Letreiros: Richter, Rubens; Bohm, Rudi
Dados adicionais de direção de arte Assistencia de cenografia: Leão, Beto Cabelereiro: Prieto, Carlos Maquiagem: Prieto, Carlos Assistência de figurino: Silveira, Sergio
Música Música: Menescal, Roberto; Ben, Jorge Trilha musical: Menescal, Roberto
Canção Título: Xica da Silva Autor da canção: Ben, Jorge Autor da música da canção: Ben, Jorge Intérprete: Ben, Jorge;
Instrumentista: Milito, Hélcio - percussão
Intérprete: Motta, Zezé - cantos populares
Locação: Diamantina - MG Identidades/elenco: Motta, Zezé (Xica da Silva) Chagas, Walmor (João Fernandes de Oliveira) Lima, Altair (intendente) Maravilha, Elke (Hortênsia) Nercessian, Stepan (José) Arena, Rodolfo (sargento-mór) Wilker, José (conde Valadares) Vinicius, Marcus (Teodoro) Santos, João Felicio dos (padre) Kocy, Dara (Zefina) Silva, Adalberto (Cabeça) Mackenzie, Julio (Raimundo) Leão, Beto (Mathias) Motta, Luis (taverneiro) Padilha, Paulo (ourives) Conceição, Baby (Figena) Jati, Iara (Tonha) Felipe, Luis (Major) Patu, Alberto (garimpeiro) Barbosa, Derly (tropeiro) Paulão (mucamo) Pompeo (mucamo) Jorginho (mucamo) Alzira (mucama) Glória (mucama) Graça (mucama) Isabel (mucama) Marisa (mucama) Mila (mucama) Nilva (mucama) Rute (mucama) Selma (mucama) Wanda (mucama)
Conteúdo examinado: S Fontes utilizadas: CB/Transcrição de letreiros-Cat CB/EMB-110.1-00075 CB/EMB-110.2-00979 Press-book Programadora Brasil/6 Press-release FBR/9 Fontes consultadas: Guia de Filmes, 64 FBR/16 ACPJ/II MA/CFCCM CA/AF ALSN/DFB-LM Observações: CB/Transcrição de letreiros informa que os letreiros iniciais apresentam: "Uma manhã da segunda metade do século XVIII, nas proximidades do Arraial do Tijuco (hoje, cidade de Diamantina), quando ouro e diamantes eram tirados do fundo dos rios que corriam nas montanhas de Minas Gerais, para servir à Coroa Portuguesa".O Prees-book informa que o filme custou "(...) pouco mais de 2 milhões de cruzeiros." MA/CFCCM informa: "Figura em 3§ lugar na lista 'As 10 melhores rendas do filme nacional no período de julho de 1970 a junho de 1977, com a renda de Cr$ 18.875.658,10 e com 2.338.289 espectadores." ACPJ/II acrescenta: texto <Callado, Antonio>; redação <Vasconcellos, Agripa>; no elenco <Ferreira, Toni> e <Kelé, Clementino>; escritos <Meireles, Cecília>. Guia de Filmes 64 informa que o filme estreou em São Paulo em 4 salas lançadoras e em 5 no Rio de Janeiro. ALSN/DFB-LM indica 117 minutos de duração. Programadora Brasil/6 informa que a obra participa do <Programa 277>, intitulado <Xica da Silva>. Programadora Brasil/6 informa <Terra Filmes> como Companhia Produtora.
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