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Fotos
A ESPOSA DO SOLTEIRO

Filme desaparecido  

Outras remetências de título:
A MULHER DA MEIA-NOITE; LA MUJER DE MEDIANOCHE; MADAME RENÉE, LA MOGLIE DELLO SCAPOLO
Categorias
Longa-metragem / Silencioso / Ficção

Material original
35mm, BP, 16q

Data e local de produção
Ano: 1925
País: BR
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: DF


Data e local de lançamento
Local exibição especial: Rio de Janeiro
Sala(s): Odeon


Circuito exibidor
Exibido em São Paulo a 20.03.1930, no Cambuci e a 16.04.1930, no América.
Cinearte de 31.03 e 14.04.1926 anuncia uma exibição para 26.04.1926 no Parisiense do Rio de Janeiro, que provavelmente não se realizou. A 14.07.1926 a mesma fonte anuncia uma exibição no Capitólio, Rio de Janeiro.
A 02.02.1927 a mesma fonte anuncia a estréia do filme na Itália.
A 21.09.1927 Cinearte relaciona os locais onde o filme estava programado para exibição, mas não há confirmação de que elas tenham ocorrido.
Cinearte de 28.03.1928 indica que o filme foi apresentado em Pelotas, no 7 de Abril, Apolo e Avenida e na cidade de Rio Grande, no Independência e Politeama.
Sinopse
O policial Mena rondava uma rua de um bairro elegante quando ouviu pedidos de socorro. O policial correu até uma casa e, após muito insistir, a porta lhe foi aberta. Ali estavam somente um criado e a dona da casa que, desdenhosamente sentou-se ao piano começando a tocar. A Sra. Jorge Peirada, assim foi que ela se identificou, recebeu um auto de infração por tocar piano em horas impróprias. No dia seguinte, o Sr. Jorge Peirada queixou-se à polícia de uma tentativa de roubo à sua residência. Na mesma delegacia soube que sua mulher havia sido autuada. Ele ficou muito surpreso pois era solteiro e se algum dia se casasse o faria com aquela linda moça que encontrara à noite de véspera, em plena estrada, onde o automóvel dela se acidentara. A moça que estava na casa do Dr. Jorge Peirada era Naya, que acompanhava seu irmão Max Dartel numa tentativa de roubo. Naya tentava demover seu irmão daquela prática criminosa, mas devido ao insucesso abandonou-o. No dia seguite aceitava o lugar de governanta de uma velha senhora. O acaso novamente uniu o jovem advogado Peirada e Naya. Mas ela o temia, pois ele fazia com que seu passado aflorasse. Assim, resolveu aceitar a proposta de um velho milionário que conhecia sua vocação artística, para trabalhar no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O Dr. Peirada, desesperado com o desaparecimento de Naya, resolve fazer uma viagem de navio para esquecer aquela figura amada. No Rio de Janeiro ele desce à terra para conhecer a cidade, descobrindo que Naya estava na cidade. Ela hospedava-se no Copacabana Palace Hotel na companhia do velho milionário que passava por seu amante. Naya reviu no advogado a mancha do seu passado. Para destruir o amor que sentia por ele resolve passar por uma mulher impudica. O velho milionário que prometera um grande contrato artístico para Naya neste sentido nada tinha feito. Tentava apenas seduzi-la com o tempo. Naya resolve dar um basta na situação. Isto obrigou o milionário a utilizar-se de um subterfúgio como prova de suas boas intenções. Ele contratou um escroque que se passaria por um empresário interessado no trabalho de Naya, dando-lhe, depois do teste, um falso contrato. Peirada, que a tudo vigiava, descobre a artimanha revelando tudo a Naya. Ela abandona o milionário e passa a viver com Peirada. O vulto negro do passado contudo não a abandonava. Ela tenta o suicídio do alto do Pão de Açúcar, sendo salva no último instante pelo jovem advogado. O milionário e o escroque tentam enganar os dois, falhando, todavia. Jorge e Naya voltam para Benos Aires casados (Resumo da estória publicada em A Scena Muda, n. 263, 08.04.1926)
Gênero
Drama romântico
Descritores secundários
Teatro Municipal do Rio de Janeiro - DF; Copacabana Palace Hotel, Rio de Janeiro - DF
Termos geográficos
Rio de Janeiro - DF; Pão de Açucar, Rio de Janeiro - DF; Buenos Aires - AR
Produção
Companhia(s) produtora(s): Benedetti Filme

Argumento/roteiro
Argumento: Campogalliani, Carlo


Direção
Direção: Campogalliani, Carlo

Fotografia
Operador: Benedetti, Paulo; Ciacchi, Victor; Scaglione

Locação: Buenos Aires - AR
Identidades/elenco:
Campogalliani, Carlo (Dr. Jorge Peirada)
Quaranta, Letizia (Naya)
Gonçalves, Augusto (Mena)
Viana, Polly de (Melindrosa)
Lizman, Luis
Lapini, Lia

Conteúdo examinado: N
Fontes utilizadas:
EOQ/ASM
CS/FCB
Selecta
Cinearte
Fontes consultadas:
JCB/OESP
AV/ICB
ACPJ/I
MRG/PB
JN/Imigrantes - Italianos II
Observações:
"6 partes".
"Sincronizado pelo processo de Benedetti", segundo CS/FCB. O nome do processo era cinemetrofonia.
Pedro Lima inclui <Simi, Adelina> no elenco, numa cena passada no alto do Pão de Açúcar. (Cf. APL-C/23)
Fotografias: Selecta, 13.06, 11.07, 12.09 e 07.11.1925 e em 21.04.1926. Cinearte, 31.03, 01, 07, 21 e 28.04.1926; 12.05.1928 e 28.05.1930.
A exibição especial no Rio de Janeiro foi noticiada por Selecta de 07.11.1925, p. 26, que não indica a data precisa de apresentação.
A Scena Muda informa tratar-se da "primeira co-produção com a Argentina" entre as firmas de Benedetti e <Valle>. Selecta em 18.04.1925, p. 16-7, estampa carta de <Benedetti, Paulo> onde ele nega a participação de capitais argentinos na sua fita que considera brasileira, fazendo notar que houve apenas locações em Buenos Aires.
Cinearte de 09.06.1926 informa que a distribuição estava a cargo da <Agência Matarazzo>, mas no número de 27.07.1927 há uma denúncia de que a distribuidora estaria retendo o filme, e a mesma revista em 17.08.1927 anuncia que a distribuição passaria à <Universal Filmes>.
A 21.03.1928 Cinearte anuncia a negativa do exibidor <Leoni, Deusdedit>, da Bahia, em apresentar a fita.
Em entrevista dada a Selecta em 11.07.1925, p. 12-3, Paulo Benedetti informa que <Valle> seria o distribuidor da fita para o mercado de língua espanhola.
ACPJ/I informa que o argumento é de <Scaglione, Pedro> e o operador somente <Ciacchi, Victor>; ao elenco acrescenta <Oliveira, Amélia de>; <Benedetti, Paulo>; <Sereno, Alberto>; <Estefânio, Bastos>; <Vale, Luiza del> e <Soares, Ivo>.
Selecta de 09.08.1924, p. 17, inclui no elenco <Barbosa, João>. Em 13.06.1925, p. 16-7 transcreve um comentário do jornal portenho Crítica; este comentário cita ainda a participação dos seguintes atores argentinos: <Gutierrez>; <Pla. Rivers>; <Testa>; <Poloby>; <Donadillie>; <Escobar> e <Gonzales>.
AV/ICB e ACPJ/I datam o filme para 1926.
Comentário favorável em Selecta de 23.06.1926 e 30.06.1926. Em Cinearte de 14.07.1926 há uma crítica do filme.




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