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Fotos
PAULO E VIRGÍNIA
Categorias
Longa-metragem / Silencioso / Ficção

Material original
35mm, BP, 120min, 16q

Data e local de produção
Ano: 1924
País: BR
Cidade: Pouso Alegre
Estado: MG


Data e local de lançamento
Exibição especial: 1924.08.12
Local exibição especial: Minas Gerais
Sala(s): Ouro Fino


Circuito exibidor
Exibido no Rio de Janeiro a 26 e 27.12.1924, no Parisiense.
Exibido em Sao Paulo a 20.07.1925, no Fênix; a 24.07 no Colombo; a 03.08 no Moderno e a 05 e 07.12.1925 no Congresso.
Exibido em Pelotas, no Arco-+ris, sem especificação de data, segundo Cinearte de 16.06.1926.
Sinopse
"Um jovem da Normandia, La Tour, que vivia em Porto Luis, França, depois de pedir auxílio à sua pátria para conseguir um serviço e socorro à sua família, vendo seus esforços infrutíferos, resolveu fazer fortuna em Madagascar. Ele deixou para trás sua jovem esposa que havia se casado sem autorização dos pais, não advindo do casamento nenhum dote, apesar da riqueza de sua família. O jovem La Tour chegou em má época a Madagascar e pouco tempo depois morreu de impaludismo. Sua mulher, deixada grávida e sem outra fortuna que uma negra, mudou-se para um lugar mais afastado. Ali encontrou Margarida, vinda da Bretanha e filha de camponeses. Margarida abandonara a França depois que fora engravidada por um cavalheiro de sua vizinhança, que tudo prometera e nada cumprira. Ela e seu filho de peito chamado Paulo, viviam do cultivo, auxiliada por um preto que comprara com dinheiro emprestado. Neste lugar foi que a sra. de La Tour veio parar e ficou contente de encontrar uma outra mulher nas mesmas condições que as suas. No último mês de gravidez da sra. de La Tour apareceu um homem que habitava nas proximidades, também escondendo-se do mundo, e que já as conhecia de visitas anteriores. Ele as aconselhou a dividir o sítio em que estavam em duas partes iguais, com a linha divisória passando rente à casa de Margarida, e construindo para a sra. de La Tour uma casinha. Poucos dias depois de instalada nasceu a criança que se chamou Virgínia. As duas mulheres estavam contentes por suas vidas e crianças, que cresciam unidas por uma grande afeição. Paulo satisfazia todas as vontades de Virgínia e esta não se cansava de retribuir as gentilezas do amigo. Eles viviam como irmãos. Contudo Virgínia sentia-se pálida e enfraquecida. A sra. de La Tour conhecia o mal que a afligia. Um dia chegou da França um navio e trouxe uma carta de uma velha tia da sra. de La Tour pedindo a sua volta ao lar e, se não pudesse vir, que mandasse Virgínia a quem daria uma excelente educação, um lugar na corte e toda a sua fortuna. Paulo era contra a partida de Virgínia e ela viajou às escondidas. Um ano e meio depois da partida a sra. de La Tour recebeu uma carta de Virgínia em que ela se declarava saudosa de todos. Passados oito meses outra embarcação chegou com nova correspondência onde uma carta de Virgínia relatava a sua recusa em aceitar o pretendente indicado por sua tia. Com a recusa, sua tia deserdara-a e a despedira de sua casa, enviando-a de volta à ilha. No dia seguinte ao recebimento da carta Paulo estava à espera no atracadouro. Mas, durante a noite, uma tempestade terrível abatera-se sobre o porto impedindo o navio de atracar. A tempestade empurrara o barco para o canal entre a ilha e o continente, jogando-o contra a praia. Diante da catástrofe iminente, Paulo atirou-se ao mar, nadando em direção ao navio. A tripulação do barco, vendo-se em perigo, jogou-se ao mar, restando nele somente Virgínia. No momento em que Virgínia avista Paulo aproximando-se para salvá-la uma vaga enorme submerge tudo. Paulo é retirado do mar ferido. O corpo de Virgínia vem dar à praia no dia seguinte, segurando numa das mãos, junto ao coração, o retrato de Paulo que prometera nunca abandonar. Algum tempo depois Paulo foi inteirado do acontecido e toda a desgraça causa-lhe um profundo impacto. Sua reação foi de alheamento a tudo que o cercava, passeando só pelos lugares onde anteriormente fora tão feliz com sua amada. Dois meses depois morria, sendo enterrado junto ao jazido onde repousava seu único amor. (Resumo do argumento publicado no Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 26 e 27.12.1924, e transcrito em MRG/MGEF).
Gênero
Drama
Termos descritores
Literatura
Descritores secundários
Adaptação para cinema
Produção
Companhia(s) produtora(s): América Filme
Produção: Fleming, Francisco de Almeida

Distribuição
Companhia(s) distribuidora(s): Linha Cinegraf - Bernasconi

Argumento/roteiro
Roteiro: Fleming, Francisco de Almeida

Estória: Baseada no romance <Paulo e Virgínia> de <Saint-Pierre, Bernardin de>

Direção
Direção: Fleming, Francisco de Almeida

Fotografia
Operador: Fleming, Francisco de Almeida

Locação: Pouso Alegre - MG; Santos - SP
Identidades/elenco:
Oliveira, Rosalita de (Virgínia)
Rosanova, Paulo (Paulo)
Campos, Lima (La Bourdonnaye)
Magalhães, Jerônimo de (Sião ou patriarca)
Fleming, Francisco de Almeida

Conteúdo examinado: N
Fontes utilizadas:
MRG/MGEF
JCB/OESP
Selecta
Fontes consultadas:
CS/FCB
ACPJ/I
AV/ICB
Cinearte
Observações:
"11 partes" (MRG/MGEF) ou "8 partes" (JCB/OESP).
Produtor provável.
A exibição especial foi noticiada por Selecta em 25.10.1924, p.12. Pedro Lima informa que <Magalhães, Jerônimo> era o pseudônimo de <Puccini, Jerônimo> e seu personagem no filme não seria o do Filosófo.
Fotografias: Selecta, 14.06, 19.07 e 13.12.1924.
ACPJ/I informa que o operador foi <Silva, José> e a maquilagem de <Libânio, Jacinto>.
JCB/OESP e algumas fontes consultadas datam o filme para 1925; já MRG/MGEF data para 1923.
Comentário sobre o filme em Selecta, 10.01.1925, p. 16-8.




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