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BARRAVENTO Categorias Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Material original 35mm, BP, 80min45seg, 2.195m, 24q
Data e local de produção Ano: 1961 Início de filmagem: 1959 Final de filmagem: 1960.09.00 País: BR Cidade: Salvador Estado: BA
CertificadosCertificado de Censura Federal 17.187, Livro 3, de 27.12.1963, 8 cópias, proibido para menores de 18 anos.Certificado de Censura Federal 19.743, Livro 4, de 23.06.1964, trailer proibido para menores de 18 anos, 4 cópias, 66m.Certificado de Produto Brasileiro: B0400084400000 de 10.05.2004. Data e local de lançamento Local: Salvador
Circuito exibidorExibido em São Paulo, a partir do dia 29.09.1967, no Belas Artes e, no Marrocos, a partir de 26.07.1968.
SinopseNuma aldeia de pescadores de xaréu, cujos antepassados vieram da África como escravos, permanecem antigos cultos místicos ligados ao candomblé. A chegada de Firmino, antigo morador que se mudou para Salvador fugindo da pobreza, altera o panorama pacato do local, polarizando tensões. Firmino tem uma atração por Cota, mas não consegue esquecer Naína que, por sua vez, gosta de Aruã. Firmino encomenda um despacho contra Aruã, que não é atingido, ao contrário da aldeia que vê a rede arrebentada, impedindo o trabalho da pesca. Firmino incita os pescadores à revolta contra o dono da rede, chegando a destrui-la. Policiais chegam à aldeia para controlar o equipamento. Na sua luta contra a exploração, Firmino se indispõe contra o Mestre, intermediário dos pescadores e do dono da rede. Um pescador convence Aruã de pescar sem a rede, já que a sua castidade o faria um protegido de Iemanjá. Os pescadores são bem sucedido na empreitada, destacando-se a liderança de Aruã. Naína revela para uma preta velha o seu amor impossível por Aruã. Diante da sua derrota contra o misticismo, Firmino convence Cota a tirar a virgindade de Aruã, quebrando assim o encantamento religioso de que ele estaria investido por Iemanjá. Aruã sucumbe à tentação. Uma tempestade anuncia o "barravento", o momento de violência. Os pescadores saem para o mar, com a morte de dois deles, Vicente e Chico. Firmino denuncia a perda de castidade de Aruã. O Mestre o renega. Os mortos são velados, e Naína aceita fazer o santo, para que possa casar com Aruã. Ele promete casamento, mas antes decide partir para a cidade de forma a trabalhar e conseguir dinheiro para a compra de uma rede nova. No mesmo lugar em que Firmino chegou à aldeia, Aruã parte em direção à cidade.
GêneroDrama
Termos descritoresReligião; Pesca; Mar; Negro Descritores secundáriosCandomblé Termos geográficosBA PrêmiosPrêmio Ópera Prima no Festival de Karlovy-Vary , 13, 1962 - CH.
Produção Companhia(s) produtora(s): Iglu Filmes Produção: Schindler, Rex; Braga Neto Direção de produção: Magalhães, José Telles de Produção executiva: Pires, Roberto Produtor associado: Singer, David
Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): Horus Filmes Ltda.
Argumento/roteiro Argumento: Santos, Luiz Paulino dos Roteiro: Rocha, Glauber; Magalhães, José Telles de Diálogos: Rocha, Glauber; Santos, Luiz Paulino dos
Direção Direção: Rocha, Glauber Assistência de direção: Lima, Waldemar Continuidade: Magalhães, Marina Direção especializada: Oliveira, Helio
Fotografia Direção de fotografia: Rabatony, Tony Câmera: Rabatony, Tony Fotografia de cena: Lima, Elio Moreno Iluminação: Rabatony, Tony
Dados adicionais de fotografia Maquinista: Plinio; Miltinho
Som Direção de som: Barrozo Netto, Hélio
Dados adicionais de som Ruídos de sala: José, Geraldo
Montagem Edição: Santos, Nelson Pereira dos Montagem de som: Netto, Hélio Barrozo
Dados adicionais de montagem Montador de negativo:
Direção de arte Letreiros: Calazans Neto
Dados adicionais de música Título da música: Trechos do candomblé baiano
Canção Autor da canção: Batatinha e de Bruno, Washington
Locação: Praia do Buraquinho; Itapoã; Vila Flamengo, Salvador - BA Identidades/elenco: Pitanga, Antonio (Firmino) Teixeira, Aldo (Aruã) Maranhão, Luiza (Cota) Carvalho, Lucy (Naína) Silva, Lidio (Mestre) Liguori, Alair (Clara) Gama, João (Vicente) Vasconcelos, Flora (Rosa) Luna, Jota (homem moreno) Lima, Élio Moreno (homem loiro) Brito, Francisco dos Santos Santos, Antonio Carlos dos Plínio, Rosalvo Zezé Participação especial: Hilda Adinorá Arnon Sabú Bruno, Washington
Conteúdo examinado: S Fontes utilizadas: CB/Transcrição de letreiros-doc CB/Em Memória CB/Ficha Filmográfica Programadora Brasil/6 Certificado de Censura Folha de S. Paulo, 29.09.1967 e 26.07.1968 Site, Ancine, disponível em: http://sad.ancine.gov.br/obrasnaopublicitarias/pesquisarCpbViaPortal/pesquisarCpbViaPortal.seam, acesso em: 23.01.2018. CENS/I Fontes consultadas: ACPJ/I ALSN/DFB-LM CMV/GOE CA/AF Observações: Embora o filme tenha partido de uma ideia original de <Santos, José Paulino dos>, até então o diretor, sua estrutura foi radicalmente alterada com a entrada de <Rocha, Glauber> ao assumir a direção, antes trabalhando como produtor executivo. Após o desentendimento dos dois, Glauber pagou os direitos do roteiro e realizou mudanças na decupagem e nos diálogos originais. CB/Ficha Filmográfica informa que as sequências de candomblé foram orientadas por <Oliveira, Helio>. Os letreiros do filme datam o filme para 1962, quando foi apresentado no Festival de Karlovy-Vary, porém FR-LFM/ECB informa que o filme foi realizado em 1960-1961 e outras fontes a partir de 1959. FR-LFM/ECB afirma que inicialmente, <Pereira, Sônia> participava como atriz principal, porém, com a compra dos direitos do roteiro por <Rocha, Glauber>, a atriz também saiu da produção, sendo substituída por <Carvalho, Lucy>. Outro que abandonou o filme antes de seu término foi <Rabatony, Tony>. CENS/I indica como data de censura 12.06.1964 para o <trailer> e 16.06.1964 para o longa-metragem. Distribuido pela <PNF> - <Produção Nacional de Filmes> Ltda., segundo o certificado de censura de 1963. O nome do ator Lídio Silva também aparece como <Santos, Lídio Cirillo dos>. CA/AF informa que o crítico <Vieira, Flávio Pinto> havia sido escalado para ser o assistente de direção. ACPJ/I acrescenta <Albuquerque, Edmundo> como produtor executivo; <Bastos, Milton O.> como produtor associado; <Santana, Oscar> na sonografia; <Lima, Hélio> na cenografia e no elenco inclui <Teles, José>. Programadora Brasil/6 informa que a obra participa do <Programa 258>, intitulado <Barravento e Maranhão 66>. A mesma fonte indica 1959 como ano de produção. <Pitanga, Antonio> é nome artístico de <Sampaio, Antonio Luiz>.
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