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A DERROCADA
Filme desaparecido
Outras remetências de título: A VINGANÇA DO PEÃO Categorias Longa-metragem / Silencioso / Ficção
Material original 35mm, BP, 16q
Data e local de produção Ano: 1918 País: BR Cidade: Rio de Janeiro Estado: DF
Circuito exibidorExibido em São Paulo, no Central (Salas Vermelha e Verde), em 15.05.1918, e em 10 outros cinemas entre esta data e 01.06.1918. Exibido em Curitiba, no América Cine, em 09.10.1918.
Sinopse"Drama sertanejo", com "letreiros art-nouveau". "No interior do estado do Rio de Janeiro, vivia com a mulher e a filha, num pobre rancho, um domador de cavalos. A filha é uma bela rapariga, que um rico fazendeiro dos arredores cobiça e seduz. E quando vai raptá-la, conduzindo-a a cavalo, é surpreendido pelo pai, que sai numa corrida desabalada, no encalço dos fugitivos. Alcança-os afinal, desfecha um tiro sobre o sedutor - e quem morre é a moça. Desesperado com isso, pobre peão, por vingança deita fogo à mata do fazendeiro e, ao ver seu rancho arder também, é tal a sua angústia que se enforca, dependurando-se de uma árvore. Esse interessante entrecho desenvolve-se através de algumas belas cenas, com paisagens lindíssimas da nossa natureza" (JCB/OESP). "Uma roceirinha fluminense, filha de um peão, industriada pela mãe, espanhola com muita vocação para alcoveta, aceita os galanteios de um jovem fazendeiro com o qual foge; mas o peão, que é uma fera e não admite desrespeitos à sagrada instituição da família, sai ao encalço dos fugitivos, munido de um trabuco pavoroso, com que dá tiros como um danado, até quem um dos seus projéteis mata a própria filha. Isto ao mesmo tempo que o fazendeiro continua a dar de esporas no pangaré, o qual voa a toda brida com o patrão por cima. O peão apanha a roceirinha morta; enfarda-a na sela e volta para o rancho, onde deposita o cadáver. Mas antes disso pega fogo macega das proximidades da fazenda, que se alastra pelos matagais vizinhos e vai devorando tudo até atingir o rancho do peão, onde mãe e filha são incineradas, ao mesmo tempo que ele se salva e embrenha-se pela mataria..." (LB/MMC).
GêneroDrama rural
Termos descritoresLiteratura Descritores secundáriosFazenda; Sexo; Adaptação para cinema Termos geográficosRJ Argumento/roteiro
Estória: Baseada no conto <Derrocada, A> in <Manhãs de sol> de <Leite Filho, Leo Teixeira>
Fotografia Operador: Botelho, Alberto; Botelho, Paulino
Locação: Vassouras - RJ; Iguaçu - RJ Identidades/elenco: Duval, Luciènne (Joaninha) Cleo, Jane (Dona Bárbara, mãe de Joaninha) Braga, A. Val, Fernando do Severino, A. Amaral, G. do
Conteúdo examinado: N Fontes utilizadas: JCB/OESP CS/FCB, citando Correio da Manhã, 18.02.1918 MGV/P, citando Diário da Tarde, 09.10.1918 LB/MMC Observações: LB/MMC data o filme para 1924. CS/FCB indica a companhia produtora <Natura Film>, porém, MGV/P indica a <Companhia Brasil Cinematográfica> e LB/MMC indica a <Guanabara Filme>. LB/MMC aponta a produção, o roteiro, a cenografia e a montagem - além da direção - para <Barros, Luiz de>. JCB/OESP informa: "encenado por" <Leite Filho, Teixeira> e "realização dos operadores" <Botelho, Irmãos>. CS/FCB, em duas fichas idênticas quanto às outras informações, numa informa "direção de Luiz de Barros" e noutra não menciona diretor. MGV/P não menciona diretor. CS/FCB informa que <Duval, Luciènne> é a "apachinette", Joaninha; JCB/OESP informa: "Apachinette, Luciènne Duval". "Seis partes duplas", segundo JCB/OESP. Fotografia: O Estado de São Paulo, 15.05.1918.
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