Exibido em Belo Horizonte em 1931 a 13.04, no Pathé; a 15.05, no Democrata; a 16.05, no Floresta; a 23.05, no América; e a 24.05, no Avenida.
Exibido em São Paulo a 25.05.1931, no Santa Helena.
Exibido em Curitiba a 29.05.1931, no Palácio.

Na estação ferroviária de João Ribeiro, em Minas Gerais, a movimentação de pessoas, automóveis e lotações provenientes de cidades mineiras. Romeiros chegam por estrada de terra, alguns a pé e outros na carroceria de caminhão. Todos dirigem-se a Coqueiros, lugarejo onde habita a negra Manoelina Maria de Jesus, conhecida como a "Santa" de Coqueiros. Manoelina abençoa e benze seus fiéis com água milagrosa. Entre os crentes, muitos debilitados e deficientes físicos em busca da cura para os seus males. Manoel Bernardino, repórter do jornal "A Noite", faz anotações sobre o fenômeno. Major Cirino, da Força Publica, manifesta a sua devoção em relação à "Santa". Manoelina benze os galões com água que os romeiros enchem suas garrafas e canecas. Uma caravana científica, composta pelos professores dr. Lopes Rodrigues, J. Mello Teixeira, José Cunha e do acadêmico Péricles de Oliveira, dirige-se ao lugarejo para analisar as curas milagrosas. O prof. Lopes Rodrigues examina o estado físico do sr. Carlos Duarte, curado de sua paralisia no lado esquerdo do corpo. Outros exemplos de curas milagrosas de Manoelina: Armando José Maria, que há sete anos não via a luz, começou a ver após a bênção; e Antonio Rodrigues Goulart, ex-paralítico que deixou as muletas depois da cura milagrosa. Manoelina abençoa as correspondências recebidas de todo o Brasil e benze os fiéis presentes em Coqueiros.

Documentário

Esoterismo; Religião

Ferrovia; Estação João Ribeiro, João Ribeiro - MG; Imprensa; Força Pública de Minas Gerais; A Noite - jornal; Deficiente físico; Medicina; Deficiente mental; Negro; Coqueiro, João Ribeiro - MG; Peregrinação

João Ribeiro - MG; Coqueiro, João Ribeiro - MG