|
O BABÃO Categorias Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Material original 35mm, BP, 120min, 16q, Sincronizado com discos Odeon
Data e local de produção Ano: 1931 País: BR Cidade: São Paulo Estado: SP
Data e local de lançamento Data: 1931.01.12 Local: São Paulo Sala(s): Odeon (Sala Azul)
Circuito exibidorExibido em São Paulo em 1931 de 12 a 18.01, no Odeon (Sala Azul); de 12 a 18.01, no Brás-Politeama; de 20 a 21.01, no São Bento; de 27 a 29.01, no Santa Cecília; de 28 a 30.01, no Capitólio; de 04 a 05.02, no Colombo; de 06 a 07.02, no Moderno e no São José; de 06 a 08.02, no Pedro II; a 09.02, no Central; de 10 a 11.02, no Oberdan; a 19.02, no Fênix; a 01.03, no Glória; de 02 a 03.03, no São Paulo; a 07.03, no Espéria; de 07 a 08.03, no América; a 10.03, no Oberdan; de 11 a 12.03, no Paraíso; a 08.04, no Glória; a 28.04, no São Pedro; a 29.04, no São José; a 30.07, no Cambuci; de 13 a 14.08, no Espéria; a 21.08, no Marconi e a 23.08.1931, no Cambuci e no América.
Sinopse"Zé Babão era um caipira que vivia sem fazer nada, alimentando-se de bananas. Seu único interesse maior na vida era Conchita, mas Zé Babão nunca tivera coragem de lhe declarar o seu amor. Vivia assim indolente, mal alimentado e cantando suas desventuras amorosas em noites de luar. Um dia apareceu um napolitano, Dom Chipola, querendo comprar o bananal. Ele também conhecera Conchita. Começou a negociar com Zé Babão e, em meio à conversa, descobriu que poderia se apoderar de tudo se simulasse um casamento com Conchita. Assim pensou e assim fez. No dia do casamento, Zé Babão foi alertado da trama por Lili, uma moça que muito o amava. Correu até o local do casamento e raptou Conchita. Para agradá-la, Zé Babão cedeu o bananal em troca de letras de câmbio, conseguiu algum dinheiro e abriu um armarinho. Mas o negócio não deu certo. Zé Babão voltou para a vida mansa do bananal e as lembranças de sua noiva Conchita. Enquanto isso Dom Chipola andava seguindo Conchita. Encontra-a numa feira e a leva para um navio. Zé Babão vai atrás da noiva e trava-se uma luta entre o caipira e o italiano. Uma tempestade ameaça afundar o navio. Zé Babão e Conchita saltam ao mar num salva-vidas que vem dar à terra firme, e o filme termina com o feliz casal de namorados." (Resumo de cine-romance publicado em A Scena Muda, 25.02.1931)
GêneroComédia romântica; Comédia rural
Descritores secundáriosCaipira; Imigração - IT Produção Companhia(s) produtora(s): Sincrocinex Produção: Picchia, José del
Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): Programa Matarazzo
Argumento/roteiro Roteiro: Barros, Luiz de
Direção Direção: Barros, Luiz de
Fotografia Operador: Picchia, Victor del
Som Sonografia: Fenelon, Moacyr
Montagem Montagem: Barros, Luiz de
Direção de arte Cenografia: Barros, Luiz de
Música Música original: Mignone, Francisco
Identidades/elenco: Arruda, Genésio (Zé Babão) Bill, Tom (Dom Chipola) Weiss, Rina (Lily) Valentino, Reid Rudner, Irene Málaga, Luly (Conchita) Nicolau, J. (Capitão do navio) Cunha, Corita Paraguaçu Cury, Tufy Friendreich, Arthur
Conteúdo examinado: N Fontes utilizadas: MRG/CCP A Scena Muda, n. 518, 25.02.1931 JCB/OESP LB/MMC Cinearte Fontes consultadas: MAM/78 AV/ICB FCB LOTE 2/FF CS/FCB JRT/MPTC JCB/Chan ACPJ/75 ACPJ/CB: 1906-1968 CEPA/CBCP, citando O Dia, 16.05.1931, Curitiba ABL/FEC, p.226 Observações: Fotografia: Cinearte, 14.01, 21.01, 04.02, 18.02 e 04.03.1931; A Scena Muda, p. 26-8, 25.02.1931. Ilustrações: O Estado de São Paulo, 04, 07, 08, 09, 10 e 13.01; 19.02 e 02.03.1931. ACPJ/I indica produção de <Picchia, Vicente del>; argumento de <Barros, Teixeira> e <Grillo, José>. como operador. Paródia do filme norte-americano <PAGAN LOVE SONG> (<PAGÃO, O>), lançado em São Paulo a 12.09.1929 como programa inaugural do cine Rosário (JCB/Chan). JRT/MPTC indica que <Arruda, Genésio> cantava a música-paródia <Dá nela>, de <Barroso, Ari>, com regência de <Mignone, Francisco> (Chico Bororó). CEPA/CBCP citando O Dia de Curitiba, 16.05.1931, informa que é "o primeiro film completo brasileiro - todo sonoro, synchronizado, cantado, dançado, com diálogos em portuguez". A mesma informa que o filme está "em exibição", sem outros detalhes. ABL/FEC transcreve uma nota irônica do Correio do Ceará, de 27.01.1931, que pode estar relacionada com <BABÃO, O> : "O 'Tapiophone' vai ter a sua última exibição (...) a <Empresa Luiz Severiano Ribeiro> resolveu, pela última vez, fazer exibir no Polytheama, o Synchrocinex que há dias vinha sendo apresentado no Majestic (...). Vão ouvir o 'cinema falado', coisas que lhes apresentava impossível... <MATUTOS, OS>, a interessante revista de costumes da Paulicéia, vai ser ali gozada, como gozada foi nas suas anteriores projeções."
|