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CRUZ NA PRAÇA
Filme desaparecido
Categorias Curta-metragem / Ficção / Filme inacabado
Material original 35mm, BP, 8min, 24q
Data e local de produção Ano: 1958 País: BR Cidade: Salvador Estado: BA
Sinopse"(...) Mostra uma cena de atração dois rapazes dentro da igreja. Ambos estavam rezando e, num determinado momento, um dos rapazes, excitado tanto pela reza quanto pelo físico do outro, se lança sobre ele, arrancando o seu membro com a mão. O castrado (representado por Luís Carlos Maciel) começa a perseguir o castrador em torno da cruz na praça. Cruz na Praça mostra o erotismo e o desejo frustrado de um homem conflitado em sua homossexualidade. Herdeiro da tradição católica, o rapaz dança pela igreja diante dos anjos barrocos e da cruz. A multilação do desejo reprimido é comparada ao erotismo ingênuo da nudez dos anjos. Glauber anuncia o sentido sagrado, profano do ornamento religioso, assimilado ao comportamento erótico, selvagem e ressentido do rapaz. Mostra a imagem da cruz conciliada ao sentido profano daquele desejo, o sexo é dramatizado como libertação e desafio." (TV/PPGR)
GêneroDrama
Termos descritoresReligião; Sexo Descritores secundáriosHomossexualidade; Igreja Católica Produção Companhia(s) produtora(s): Iglu Filmes Produção: Rocha, Glauber
Argumento/roteiro Argumento: Rocha, Glauber Roteiro: Rocha, Glauber
Estória: Baseada no conto <Retreta na Praça, A> de Rocha, Glauber
Direção Direção: Rocha, Glauber
Fotografia Direção de fotografia: Lima, Waldemar Câmera: Lima, Waldemar
Montagem Montagem: Rocha, Glauber
Locação: Pelourinho, Salvador - BA; Cruzeiro de San Francisco, Salvador - BA; Igreja do Paço, Salvador - BA Identidades/elenco: Maciel, Luiz Carlos Oliveira, Anatólio de
Conteúdo examinado: N Fontes utilizadas: GR/RCN2004 E-TG/RGR TV/PPGR CMV/GOE Embrafilme/GG Fontes consultadas: ALSN/DFB-CMM Observações: Segundo GR/RCN2004: "filme que eu não terminei, pois quando vi o material montado, compreendi que essas idéias não fucionavam mais, que a minha concepção estética havia sido transtornada." "Nunca sonorizei. A Iglu Filmes mais tarde incendiaria os negativos." Segundo Embrafilme/GG: "este filme pode ser considerado irremediavelmente perdido, uma vez que, além de ter seu negativo original destruído, não sobrou uma cópia que pudesse gerar um novo contratipo."
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