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EUFÊMIA Categorias Longa-metragem / Silencioso / Ficção
Material original 35mm, BP, 16q
Data e local de produção Ano: 1930 País: BR Cidade: São Paulo Estado: SP
Data e local de lançamento Exibição especial: 1930.08.27; 1932.05.18 Local exibição especial: São Paulo; Rio de Janeiro Sala(s): Santa Helena; Cinédia
Circuito exibidorExibido no Rio de Janeiro, Campinas, Amparo, Socorro e Cruzeiro, sem especificação de datas ou salas. Exibido em Santos, segundo CS/FCB, sem outros detalhes.
Sinopse"Eufêmia era filha adotiva; a mãe morrera quando ela era criança e confiara a filha a uma amiga antes de morrer (...) O filme começa com a cena da mãe à morte, depois fica subentendido que o tempo passa, e na próxima cena vemos Eufêmia mocinha no sítio, bagulhando milho à beira da estrada. Então passa um gigolô num fordeco, vê a moça e pára. Vai falar com ela e começa a fazer gracejos; Eufêmia não dá bola e foge dele. Então aparece a mãe adotiva, que vê o moço de longe. Ele vai embora mas volta outras vezes... Mas a mãe gostou do sujeito; percebe que é um rapaz rico, um bom partido e quer que Eufêmia agrade o moço para ver se ele se casa com ela. As duas brigam (...) Eufêmia vem para a cidade grande. Quando chega (...) fica zanzando, olhando as coisas, sem saber para onde ir. Então se encontra com um malandro... que finge ser muito bom para ela, leva Eufêmia para casa e lhe arranja um emprego num cabaré. O malandro faz muitas promessas de grandezas... ilude a moça e Eufêmia é desencaminhada. No cabaré ela fica conhecendo um médico (...) e se apaixona por ele (...) Começam os dois a namorar e o malandro se enfeza com isso. Eufêmia quer livrar-se dele mas não consegue. O gigolô tenta vingar-se do médico. Um dia, ele o fere numa tocaia. O médico fica entre a vida e a morte. Eufêmia vela por ele dia e noite e ele sara. Mas ela não resiste ao cansaço; assim que ele melhora, quem cai de cama é ela. Tuberculose aguda, por causa da vida que antes levava... O médico trata dela (...) mas sabe que ela vai morrer (...) Eufêmia morre e acaba o filme". (Resumo a partir do depoimento de Francisco Madrigano, in MRG/CCP)
GêneroDrama
Termos descritoresFazenda; Cidade; Sexo; Saúde Descritores secundáriosProstituição; Tuberculose Termos geográficosCotia - SP Produção Companhia(s) produtora(s): Internacional Filme Produção: Locozelli, Nicolino; Takaki
Argumento/roteiro Roteiro: Franco, Manoel E.; Madrigano, Francisco
Estória: Baseada no romance <Madalena> Direção Direção: Madrigano, Francisco
Fotografia Operador: Chida, José; Chida, Pedro
Direção de arte Letreiros: Barroso, Arlindo
Locação: Cotia - SP Identidades/elenco: Moreno, Grizetta Locozelli, Nicolino Dumas, Emilio Madrigano, Francisco Gomes, Marcelina Pacheco, Isabel Consentino, Maria Cinatro, Caetano
Conteúdo examinado: N Fontes utilizadas: MRG/CCP Cinearte Fontes consultadas: CS/FCB ACPJ/I AV/ICB CEPA/CBCP citando O Dia, 25.07.1930, Curitiba ACPJ/CB: 1906-1929 Cinearte, ano VI, n. 265, 25.03.1931, p. 7 Observações: ACPJ/CB 1906-1929 indica o argumento de <Leal, Antonio>. MRG/CCP, citando depoimento de Madrigano, informa que a fita não conseguiu lançamento em São Paulo e depois de ser exibida nas cidades indicadas "o sr. Madrigano vendeu os rolos de filme para uma fábrica de esmalte de unhas". Exibição especial em São Paulo para a imprensa. Fotografias: Cinearte, 28.05, 04 e 11.06, 02 e 16.07, 06 e 13.08 e 15.10.1930. <Dumas, Emílio> é o nome artístico do ator <Cestari, Fortunato>.
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